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A escritora Annie Proulx, cujo conto escrito em 1997 foi adaptado por Ang Lee em "Brokeback Mountain", admiitiu em um longo artigo no jornal inglês "The Guardian" sua insatisfação pela produção não ter recebido o Oscar de Melhor Filme. Proulx criticou os integrantes da Academia de Artes Cinematográficas e Ciências de Hollywood que participaram da votação do Oscar e a própria cerimônia de entrega do prêmio.

Para ela, os membros da Academia que preferiram "Crash" estão "fora de contato não só com as grandes mudanças culturais" nos Estados Unidos, mas também "fora de contato com a segregação em sua própria cidade".

A autora de 70 anos, vencedora do prêmio Pullitzer, acrescentou que "Brokeback", indicado para oito prêmios da Academia, foi escolhida como melhor filme na cerimônia do Independent Spirit, que premia produções independentes, um dia antes da entrega do Oscar, em 5 de março.

"Se alguém deseja encontrar uma boa decisão com base no mérito, evitemos os prêmios da Academia no ano que vem e perstemos atenção ao Independent Spirit", disse Annie. Ela também acusou a empresa Lionsgate, distribuidora de "Crash", de "afogar os membros votantse da academia com cópias DVD de "Trash", perdão, "Crash", umas poucas semanas antes do prazo de votação".

A autora do conto também lamentou que os Oscars conquistados por "Brokeback Mountain", por trilha sonora original, roteiro adatptado e direção, de Ang Lee, colocaram o filme no mesmo nível de "King Kong". Ela também lembrou o "grito de surpresa" do ator Jack Nicholson quando ele anunciou "Crash" como melhor filme, na noite do Oscar.

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