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Nova Iorque hoje é aqui. Com exceção do DJ Shadow, californiano de Hayward, as outras atrações internacionais da edição local do TIM Festival surgiram na capital informal do mundo. Mas Nova Iorque passou antes pelo Rio de Janeiro, onde Patti Smith, Yeah Yeah Yeahs e Beastie Boys encantaram fãs de todas as tribos no fim de semana.

Uma maratona musical iniciada em grande estilo, com o desde já inesquecível show da dupla francesa Daft Punk – certamente, a maior ausência deste TIM curitibano, junto à banda (também nova-iorquina!) TV on the Radio. E por falar em falta, por que não escalaram os funkeiros "prata da casa" do Bonde do Rolê, talvez o grupo paranaense mais famoso de todos os tempos? Mesmo tocando no berço do funk carioca, o trio conquistou a simpatia do pequeno público presente em sua apresentação no palco Lab.

Mas vamos ao que interessa. DJ Shadow foi bastante técnico, porém apenas correto. Já o Yeah Yeah Yeahs jogou com a platéia indie ganha, e se aproveitou disso. Destaque para a performática cantora Karen O, cujo figurino era uma espécie de versão punk e fashion dos parangolés do artista plástico Hélio Oiticica.

No campo das lendas vivas, Patti Smith fez um show emotivo e um tanto lento para os padrões da garotada (ela tem 59 anos, oras!). Resta saber se o público dos Beastie Boys vai entender – ou saber esperar civilizadamente. Sobre os rappers, a boa notícia é que eles continuam em plena forma. Amparados pelo monstruoso DJ Mixmaster Mike, MCA, Mike D e Ad-Rock devem transformar a Pedreira num verdadeiro bailão a céu aberto. Quem viver, dançará.

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