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A companhia brasileira de dança contemporânea Balé da Bahia foi o destaque da noite de quinta-feira (19) do festival Movimentos, celebrado em Wolfsburg, na Alemanha, com a estréia de uma montagem transgressora e cheia de contrastes, marcada pela fusão de estilos e a paixão pelo ritmo.

O espetáculo, concebido como uma alegoria a respeito da diversidade, combinou a elegância da dança clássica com a magia do ritmo brasileiro, a composição eletrônica e a voluptuosidade da música popular de origem africana e árabe.

A antiga central termoelétrica de uma fábrica da Volkswagen foi o insólito cenário de uma montagem cheia de energia, cor e espiritualidade, que será apresentada até o sábado (21), entre ferros, encanamentos, turbinas, geradores e caldeiras.

O eclético espetáculo combinou três peças distintas, unidas pelo conceito do respeito pela interculturalidade, lema da quinta edição do festival Movimentos, "Devir", de Luciano Bahia com coreografia de Mário Nascimento; "Sanctus Suite", do britânico David Fanshawe e coreografia de Luis Arrieta; e "Paradox", de Fabio Cardia com coreografia de Tindaro Silvano.

O festival, que combina a dança com outras disciplinas artísticas, como a música e o teatro, também apresentará as criações da companhia de dança francesa CS-Philippe Decouflé, das israelenses Emmanuel Gat Dance e Batsheva Dance Company, da japonesa Sankai Juku e da sueca Cullberbaletten até o mês de maio.

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