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Pedro Luís (ao centro) com A Parede: show lapidado na Europa | Guito Moreto
Pedro Luís (ao centro) com A Parede: show lapidado na Europa| Foto: Guito Moreto

Confira a programação completa do festival

Principal atração da tenda Eco­­Mu­­sic no primeiro dia do Lu­­pa­­luna (20 de novembro) – ao lado do Funk Como Le Gusta –, a banda carioca Pedro Luís e a Parede (Plap) traz a Curitiba um show um pouco diferente daquele que apresentou no John Bull Music Hall no fim do ano passado – embora o setlist de ambos seja ancorado no álbum mais recente do grupo, Ponto Enredo, lançado em 2008. "Na estrada fomos cons­­truindo esse roteiro com mais cuidado, escolhendo as músicas do repertório antigo que conversam melhor com o material do disco novo, e chegamos ao resultado que vamos mos­­trar aí", contou Pedro Luís ao à Gazeta do Povo por telefone. "Agora já dá para dizer que o show está em ponto de baile...".

Por "na estrada" entenda-se a turnê que o grupo fez pela Eu­­ro­pa entre maio e julho deste ano, percorrendo países como Ho­­landa, Inglaterra, França e Por­­tugal. "Foi superbacana, viajamos para lá há vários anos e dá para ver que temos cada vez mais crédito e respaldo lá fora. A batucada brasileira está se espalhando pelo mundo de uma maneira muito profissional, e não só entre a colônia brasileira", destaca. "Há um público local bastante interessado. E ajuda o fato de termos um bom cartão de visitas, o Ponto Enredo."

Trabalhando na mixagem do próximo trabalho da sua outra banda, o Monobloco, Pedro Luís se mostra bastante animado com o show no Lupaluna. "A ideia do festival é muito legal, principalmente a iniciativa de agregar a questão ecológica. Cabe a todos os segmentos da sociedade, inclusive a nós, artistas, um es­­forço para fazermos nosso trabalho de uma forma mais humana", defende. "E, para mim, é um grande prazer contribuir com a nossa música, levar o nosso disco mais recente e participar de um festival como o Lupaluna."

A profusão de artistas, estilos e tribos e os múltiplos focos de atenção do festival não intimidam o cantor e compositor carioca. Pelo contrário: "Acho interessante, porque oferece várias possibilidades. As rádios deviam ser assim, as tevês, os veículos de comunicação, as casas de shows, todos tinham que oferecer essa diversidade. E, num festival co­­mo o Lupaluna, você pode mi­­rar no que viu e acertar no que não viu, tanto por parte das bandas como do público. De repente al­­guém que for lá para ver outra coisa pode acabar gostando do nosso trabalho".

A escalação da tenda Eco­­Mu­sic no dia da Plap também agradou. "Nunca tocamos junto com o Funk Como Le Gusta, mas sou fã deles. Dos Los Sebosos Postizos [banda híbrida da Nação Zumbi com a Mundo Livre S.A.] já tocamos com a Nação Zumbi, somos contemporâneos, quase parentes musicais. Fiquei ainda mais animado depois de saber a escalação", revelou.E da música paranaense, já ouviu falar? "Conheço a rapaziada do Maxixe Machine, o Ro­­dri­­gão [Barros], a galera do Beijo AA Força... ele é um cara muito esperto e inteligente. Cheguei a fa­­zer um documentário para o Canal Brasil falando daquele pro­­jeto dele, a Grande Garagem Que Grava", conta.

Considerações finais: "Es­­peramos fazer um show bacana e que vocês se divirtam lá".

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