Os frequentadores assíduos do Bardo Tatára, no cruzamento da Avenida dos Estados com a Rua Goiás, um dos corações boêmios do Água Verde, sabem o que a noite de quarta-feira (19) representa para o compositor e ativista cultural João Gilberto Tatára. A partir das 20h, o espaço cultural promove o pré-lançamento de "Curitiba Canta Tatára Vol.1". A compilação de 13 canções, todas assinadas por Tatára, torna palpável um sonho antigo do músico.
"É um registro de composições fortes e significativas, tanto em letras quanto em melodias. As canções percorrem um caminho iniciado lá nos anos 1970 e trazem um recorte das mais de 800 canções de Tatára", conta Gil Gabriel, produtor do álbum. "Desde os anos 1980, ele queria realizar esse projeto, que, por um motivo e outro, sempre emperrou".
A coletânea, também produzida por João Gilberto Tatára Filho, Alexandre Trauer e Marcelo Pulga, é um desdobramento do projeto "Segunda Autoral", que se notabilizou por dar espaço à cena local e revelar novos talentos.
IntimismoA direção musical de Fábio Lima, que assina os violões de todas as canções, confere ao material uma linearidade entre o erudito mais introspectivo e uma alma mais rock, como se uma homenagem solene (e intensa) à carreira de Tatára. Ao longo do percurso, cada intérprete conferiu seu estilo, sem necessariamente preocupar-se com uma unidade, que acaba traçada pelo violão de Lima. Os destaques de Curitiba Canta Tatára ficam por conta da pungente "Mãnhê", em interpretação trovadora de Gil Gabriel, e "Brincando de Ser Deus", de Ni Salles, jovem promissora de 25 anos e uma voz de contornos solares. No terreno da amplitude, "Réquiem Para Ana Paula", na interpretação de Francine Rickert, é o ponto alto, além da "Rock do Filósofo", em interpretação segura de Paulo Paim.
ServiçoCuritiba Canta Tatára Vol.1, quarta-feira (19), no Bardo Tatára, Avenida dos Estados, 810, Água Verde. Contato pelo(41) 3329-3542. Entrada R$ 6.
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