
O burburinho em torno do lançamento do filme Crepúsculo, que estréia hoje nos cinemas brasileiros, pode ter deixado muito adulto intrigado. Com impressionante arrecadação de US$ 70,6 milhões no primeiro dia de exibição nos EUA, o longa-metragem é sem dúvida alguma um dos maiores sucessos de 2008.
O segredo para tamanha repercussão tem um nome: Stephenie Meyer. A autora norte-americana alcançou um feito semelhante ao de J.K. Rowling. Assim como Harry Potter e todo o universo de magia de Hogwarts, as histórias criadas pela escritora de 34 anos conquistaram jovens leitores em diferentes cantos do planeta.
Mas as semelhanças entre as duas termina por aí. Em seus quatro livros (dois deles já publicados no Brasil Crepúsculo e Lua Nova), Stephenie traz à tona as mais misteriosas e apaixonantes figuras presentes no imaginário de muitas pessoas: os vampiros.
Os seres sedentos por sangue que inspiraram inúmeros textos literários e diferentes produções cinematográficas reaparecem com uma roupagem moderna e em uma situação atípica. Crepúsculo não tem castelos, caixões e toda aquela parafernália típica de histórias deste gênero, mas surpreende por apresentar uma forte e intensa história de amor entre uma humana, Isabella Swan, ou simplesmente Bella, e o vampiro Edward Cullen.
Na versão para a tela grande, dirigida por Catherine Hardwicke, Kristen Stewart (O Quarto do Pânico) e Robert Pattinson (o Cedrico Diggory, de Harry Potter e o Cálice de Fogo) vivem os protagonistas da trama e repetem com êxito a química observada ao longo de toda a narrativa.
Trama
Crepúsculo é como um diário de Bella, uma jovem de 17 anos, filha de pais divorciados, que decide morar por uns tempos com o pai na chuvosa e fria cidade de Forks, ao norte dos Estados Unidos. A garota é igual a milhares que existem por aí: não é a mais popular do colégio, está longe de ser uma patricinha e prefere falar apenas o necessário.
Sua rotina muda quando ela conhece o jovem Edward, tido como um dos mais estranhos alunos da escola. Imediatamente, surge uma afinidade natural entre os dois, uma cumplicidade que surpreende o próprio rapaz.
Intrigada com o comportamento misterioso e às vezes rude do moço, Bella não sossega até descobrir o seu segredo: os Cullen são, na verdade, uma família de vampiros. Diferente, fique bem claro aqui.
Edward, por exemplo, bebe apenas sangue de animais o que o torna, na sua definição, uma espécie de "vegetariano". Tamanha revelação poderia amedrontar Bella, mas apenas reforça o grande amor que nasce entre os dois.
Essa cumplicidade e a necessidade de superar os mais diferentes obstáculos como as inúmeras diferenças (Edward tem uma força descomunal e teme machucar a sua amada) e o ódio de vampiros sanguinários fazem da dupla um dos mais fortes e belos casais da história recente da literatura e do cinema.
Outro ponto importante do filme é a trilha sonora, que chegou ao primeiro lugar da Billboard. Rob Pattinson mostra seu lado músico ao lado de Muse, Paramore, The Black Ghosts, Linkin Park, MuteMath, Perry Farrell, Collective Soul, Blue Foundation, Iron and Wine e Carter Burwell. GGG1/2



