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O longa-metragem Lacrau: experimentalismo | Divulgação
O longa-metragem Lacrau: experimentalismo| Foto: Divulgação

Programe-se

Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba

Confira a programação em www.gazetadopovo.com.br/guia.

Ação

Coletivo artístico distribuíra 999 cartas pela cidade

Fique atento ao circular por Curitiba hoje: você poderá se deparar com uma carta deixada em algum espaço público. A ação intitulada Faço Arte Faço Parte consiste em distribuir por vários pontos de Curitiba 999 cartas escritas por artistas.

A iniciativa é do Grupo Ovo, coletivo curitibano de arte contemporânea, e começa hoje, às 19 horas, na Galeria Ponto de Fuga (Av. Jaime Reis, 320). O novo trabalho foi desenvolvido para a Bienal Internacional de Curitiba, e o público está convidado para ajudar a espalhar as mensagens pelos espaços públicos. O conteúdo de cada carta será único, e revelado apenas na abertura dela. As artistas Eleonora Gomes, Milena Costa e Raquel Camacho pretendem dialogar com a ideia da arte na cidade, além de falar sobre a relação entre o público e o artista.

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De hoje até domingo, cinco salas de cinema em Curitiba serão ocupadas pelo Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba (FICBIC). A mostra abre nesta terça-feira, às 20 horas, com o longa-metragem nacional Éden, de Bruno Safadi (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo). Com curadoria do cineasta Eduardo Baggio, o festival contará com uma mostra internacional de longas-metragens e de curtas, além de uma seleção de filmes paranaenses, infantojuvenis, e uma mostra universitária competitiva, todos com entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos meia hora antes das sessões.

Longas-metragens como o português Lacrau, a coprodução México/Holanda Los Mejores Temas e o documentário búlgaro Sofia’s Last Ambulance serão exibidos no Brasil pela primeira vez – as sessões da mostra principal serão no Espaço Itaú de Cinema.

"Nosso objetivo era fazer uma mostra abrangente, tanto de representação de países como de estilos e linguagens diferentes", salienta Baggio. Outro destaque é o filme A Feiticeira da Guerra (Rebelle, Canadá), indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2013. A atriz Rachel Mwanza ganhou pela atuação o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim e no Tribeca Film Festival, nos Estados Unidos.

O FICBIC também exibirá curtas-metragens, com curadoria de Luiz Zanin, Rafael Urban e Rodrigo Fonseca, antes das sessões dos longas. Pátio é um dos que integra a mostra. Exibido na Semana da Crítica do Festival de Cannes deste ano, a produção é dirigida pelo baiano radicado em Curitiba Aly Muritiba.

Entre os filmes nacionais, Baggio destaca ainda o documentário Olho Nu, de Joel Pizzini, sobre o cantor Ney Matogrosso. "O filme tem uma característica de integrar em sua linguagem o estilo da música e do próprio Ney." Pizzini também estará presente na sessão de sexta-feira, às 21h30.

Crianças

O festival terá uma programação dedicada exclusivamente ao público infantil, com exibições no Sesi Portão e no Centro Cultural Sistema Fiep. Apesar de não ter filmes inéditos, Baggio afirma que se preocupou em selecionar títulos "muito bons" para incentivar a formação de plateia. O Cine Guarani, no Portão Cultural, abrigará a mostra universitária competitiva, com coordenação de Helena Santana e seleção de 35 produções de estudantes de todo o Brasil. Na Cinemateca, os cinco filmes paranaenses da programação foram selecionados pela Associação de Vídeo e Cinema do Paraná (Avec).

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