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Bixiga 70: convivência em estúdio uniu diversos músicos em um projeto instrumental | Pablo Saborido/Divulgação
Bixiga 70: convivência em estúdio uniu diversos músicos em um projeto instrumental| Foto: Pablo Saborido/Divulgação

Shows

Bixiga 70

Teatro do Paiol (Pç. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Hoje, às 20h30. R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada e desconto para doadores de um quilo de alimento não perecível).

Maquinado

Teatro do Paiol (Pç. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Dia 13, às 20h30. R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada e desconto para doadores de um quilo de alimento não perecível).

O afrobeat instrumental do Bixiga 70 e o Maquinado, projeto solo de Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi, se apresentam hoje e amanhã, respectivamente, em Curitiba (veja o serviço completo dos shows no Guia Gazeta do Povo).

Os shows encerram o ano do Projeto Radar – A Nova Música Brasileira nos 40 anos do Teatro do Paiol, que durante 2012 trouxe atrações de destaque da atual cena musical brasileira, como Lirinha, Anelis Assumpção e outros para celebrar as quatro décadas do tradicional espaço da música na cidade.

Para os realizadores do Radar, os shows de hoje e amanhã servem como "chave de ouro", pois unem dois dos mais relevantes projetos da música contemporânea nacional.

O Bixiga 70, que toca hoje, às 20h30, é uma banda composta por dez músicos com bastante estrada na cena independente paulistana. Em comum entre eles, estão trabalhos no estúdio Traquitana, cujo endereço é o número 70 da Rua Treze de Maio, no boêmio bairro do Bixiga, em São Paulo, que dá nome ao coletivo.

No ano passado, a banda lançou seu primeiro e muito elogiado álbum homônimo de estreia, em que apresenta um som instrumental difícil de definir.

Vindos de frentes musicais distintas, os integrantes do Bixiga 70 misturam elementos das músicas brasileira, latina e, principalmente, africana, com um resultado dançante e cosmopolita. A sonoridade explora em especial o território percussivo do chamado afrobeat, com destaque em composições próprias e de artistas como Fela Kuti e Soul Jazz Orchestra.

Dois dos percussionistas da banda, Gustavo Cék e Rômulo Nardes estão na cidade desde a última segunda-feira, ministrando workshops de ritmos africanos no Conservatório de Música de Curitiba.

Guitar hero

Amanhã, no mesmo horário, é a vez de Maquinado ir para o centro do Paiol, projeto que o guitarrista e produtor Lúcio Maia comanda desde 2007. Em seu trabalho solo, o guitarrista usa material que produziu, mas "sobrou" dos álbuns da Nação Zumbi e também muito do que compôs nos projetos paralelos em que atua e nas trilhas que criou para o cinema. O som mistura música brasileira, dub, rock, eletrônica e cultura pop com a guitarra pesada de Maia, que definiu para o mundo a estética sonora do mangue beat recifense nos anos 1990.

Com o Maquinado, Maia já lançou dois discos: Homem Binário (2007) e Mundialmente Anônimo: O Magnético Sangramento da Existência (2010).

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