• Carregando...

A casa de bonecas do título original de Dollhouse, nova série de Joss Whedon (Buffy) — ainda sem previsão de estreia no Brasil —, não é para meninas. Lugar aparentemente tranquilo, onde seus habitantes gozam de bem-estar, com alimentação e lazer, a dollhouse é uma ilusão, pois nada mais é do que um laboratório de experiências científicas em que as pessoas que lá vivem são programadas, como um computador, com novas identidades a cada trabalho.

A protagonista é a atriz Eliza Dushku, que faz Echo, uma das cobaias. Em cada episódio da série, ela faz uma pessoa completamente diferente da anterior. Pode ser uma acompanhante, uma negociadora de reféns ou até uma cientista. Sempre especialista, graças a implantes de memória, naquilo que seu trabalho requer.

E, se algo der errado em uma missão, coisa que eventualmente acontece, Echo pode contar com a ajuda emergencial do agente Boyd Langton (Harry Lennix), uma espécie de guarda-costas da dollhouse para a moça.

Pouco se sabe a respeito de como as cobaias foram parar no estranho projeto secreto. Mas é como um negócio: ao fim de um período previamente determinado por ambas as partes, o ativo, como ele é chamado pela empresa, recebe uma boa quantia em dinheiro e pode ir embora. Mas quem garante que, depois de ter suas mentes programadas e reprogramadas, ainda haverá um ser humano perfeitamente são para gastar seu prêmio?

Mesmo sendo uma empresa de negócios escusos, a dollhouse existe, para muitos, apenas na imaginação de quem acredita nela. É o caso do investigador federal Paul Ballard (Tahmoh Penikett), que acaba desacreditado por seus superiores ao investigar algo tão absurdo e improvável.

Apesar das boas críticas, Dollhouse não vai muito bem de audiência nos EUA e corre o sério risco de não ser renovada para uma segunda temporada. E, pior: como a Fox encomendou apenas 13 episódios, incluindo um piloto que, recusado, não foi ao ar, pode ser que o último episódio, já produzido, não seja exibido e vá direto para o mercado de DVD. Algo parecido aconteceu com Joss Whedon na série Buffy, que, prevista para durar apenas 13 episódios, durou sete anos e se tornou um fenômeno televisivo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]