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Menino, Vou Te Contá: espetáculo de Manoel Kobachuck é uma das atrações da mostra | Divulgação
Menino, Vou Te Contá: espetáculo de Manoel Kobachuck é uma das atrações da mostra| Foto: Divulgação

Agenda

Confira destaques

Teatro Mini-Guaíra - R. Amintas de Barros, s/nº, (41) 3315-0979. R$ 5.

Dia 16

16h: O Jacaré Comeu a Noite

20h: Zac e a Máquina do Tempo

Dia 17

16h: Zabelê, Caxinguelê e o Romance Perfumado

20h: Rajastani Circus

Dia 18

11h: Boi Buradiru

16h: Compadre Rico e Compadre Pobre

20h: Aventuras Possíveis

Biblioteca Pública do Paraná - R. Cândido Lopes, 133, (41) 3221-4900. Entrada franca.

Dia 16

10h e 15h: Quem Conta um Conto Aumenta um Ponto

Dia 17

10 e 15h: Terezinha – Uma História de Amor e Perigo

Teatro Cleon Jacques - R. Mateus Leme, 4.777 – Parque São Lourenço, (41) 3313-7190. R$ 5.

"Ele tem o poder de fascínio, transcende a realidade". A definição do ator veterano Manoel Kobachuk serve para o teatro em geral, mas se torna ainda mais representativa no caso do de bonecos. "Ele faz um resgate do ponto de vista cultural e pessoal, estabelece uma relação com tempos passados, com a infância. O boneco é atrevido, realiza coisas inimagináveis para um ser humano e, assim, consegue uma projeção ainda maior no imaginário das pessoas", descreve.

Com o objetivo de levar esse fascínio ao público, acontece até este domingo (19), em Curitiba, o Festival Espetacular de Teatro de Bonecos. São mais de 30 opções de oficinas e espetáculos a preços acessíveis.

Ao contrário do que a maioria possa pensar, não é um programa exclusivo para as crianças. O festival traz também peças adultas, como Aventuras Possíveis, que explora situações fantásticas inspiradas na obra do escritor Inácio Loyola Brandão. "Esse mercado voltado para adultos não é muito grande no Brasil, mas no exterior é muito forte. É uma forma de debate sobre a nossa realidade", diz Lucas Manatta, diretor da peça.

Crise

O festival, já tradicional na cidade, acontece há 18 anos de forma ininterrupta, mas neste ano, enfrenta a dificuldade de montar todo o programa sem qualquer patrocínio. "Está todo mundo fazendo de graça, se apresentando em troca da bilheteria", conta o presidente da Associação Paranaense de Teatro de Bonecos (APRTB), Joelson Cruz.

São cerca de 50 profissionais envolvidos e que trabalham sem receber verba específica. Apesar disso, Cruz ainda encontra um motivo para otimismo: "A crise traz alguns benefícios, porque fez a classe (dos bonequeiros) se unir em torno do festival. Esta edição vai se tornar um marco".

Para evitar que essa situação se repita, a APRTB pede por um abaixo-assinado que o evento seja incluso ao Calendário Oficial da Cultura de Curitiba e do Paraná. Amanhã (17), às 14 horas, a Associação Paranaense de Teatro promove um encontro na Biblioteca Pública do Paraná para discutir o momento atual do teatro de bonecos.

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