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A pesquisa do IBGE sobre os aspectos econômicos da atividade cultural no Brasil, divulgada nesta quarta-feira, mostrou que, em 2003, o setor representou 7,9% do PIB nacional. O estudo mostra também que as famílias brasileiras gastaram cerca de 7% do seu orçamento em produtos culturais, o que representa o quarto maior gasto em seus orçamentos, atrás apenas de habitação, alimentação e transporte. A maior parte destas despesas foram com a compra de eletrodomésticos ligados à cultura, como TV, vídeo, rádio ou computador, ou atividades de cultura, lazer e festas.

De acordo com o estudo, brancos gastam mais com cultura do que negros e pardos. Famílias brancas gastaram em média R$ 146,66 por mês com cultura naquele ano, contra os gastos de R$ 87,19 para famílias negras e R$ 76, 20 para famílias pardas.

Levando-se em consideração o nível de escolaridade da pessoa de referência da família, a despesa média com o cultura cresce proporcionalmente ao nível de escolaridade da pessoa de referência, de acordo com o IBGE. Vai de R$ 33,67 para aqueles sem instrução a R$ 391,65 para os com ensino superior.

Segundo a pesquisa, quanto mais baixas as classes de rendimento, maiores foram os gastos com eletrodomésticos, variando de 32,6% da renda total, nas famílias com até R$ 400 de rendimento, e 11,7%, nas famílias com mais de R$ 3.000 de rendimento mensal. No quesito "Atividades de cultura, lazer e festas", definido na pesquisa, os gastos cresceram à medida em que se passa para faixas de rendimento maiores: de 8,0% na menor classe (até R$ 400,00), até 13,6% na maior (mais de R$ 3.000).

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