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As histórias da solteirona de 30 anos que se tornou ícone cultural no mundo inteiro voltaram às páginas do jornal esta quinta-feira. O "diário" da fictícia Bridget Jones, a jovem obececada pelo seu peso, pelos cigarros e pelo álcool, está novamente nas páginas do jornal britânico "The Independent" em uma coluna semanal, dez anos depois de sua primeira publicação.

Mesmo depois de tanto tempo, Bridget Jones - criada pela escritora e jornalista Helen Fielding e publicado no jornal de 1995 a 1997 - continua com as mesmas reclamações. Dentre elas, a falta de homens solteiros e bacanas e o corpo fora de forma. No entanto, algo mudou... Na nova versão, ela enfrenta outras ameaças: os atentados de Londres.

Em um diálogo na crônica desta quinta-feira, como relata o site "BBC", a mãe de Bridget diz: "Papai e eu acabamos de voltar de um brunch-karaokê na casa de Una e Geoffrey. Assim, como diz a Una, a gente tem que levar a vida normalmente, não? Caso contrário, os homens-bomba terão vencido..."

Em entrevista à "BBC", Helen Fielding disse que a nova coluna "é definitivamente um novo capítulo na vida dela, mas Bridget Jones continua a mesma".

Esta é a primeira vez que Bridget Jones volta a "falar" em público desde a publicação de "Bridget Jones no limite da razão", há mais de cinco anos. O sucesso da personagem foi tanto que ela se tornou a heroína de dois livros, que depois foram levados às telas do cinema, em filmes estrelados pela americana Renée Zellweger e os atores ingleses Hugh Grant e Colin Firth.

Helen Fielding disse que quando começou a escrever a coluna, dez anos atrás, não imaginava o sucesso que teria.

"Se soubesse, provavelmente nunca a teria escrito. Quando comecei no 'Independent', (...) achei que iam tirar a coluna de circulação depois de seis semanas, porque ela era muito boba. Isso me liberou para escrever coisas que via, mas das quais não falava a respeito, me deu a chance de realmente explorar o que se passa na cabeça de uma solteira de 30 anos", disse a escritora à "BBC".

No entanto, escritora promete que, apesar de ser a mesma pessoa, Bridget irá tomar um novo rumo na vida em breve.

O "Diário de Bridget Jones", o primeiro livro, foi traduzido em 30 línguas e vendeu mais de dez milhões de exemplares em todo o mundo.

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