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Raquel Pacheco, que ganhou fama como Bruna Surfistinha, a garota de programa que contava suas experiências em um blog, foi tema de reportagem da edição dominical do jornal inglês "The Guardian". "Como uma call-girl do Brasil tornou-se global", reportagem de Tom Phillips, fala sobre a adaptação para o cinema do livro de Pacheco, "O doce veneno de escorpião", que será lançado também na Grã Bretanha.

No Brasil, ele vendeu 140 mil cópias. "É um número grande em um país obcecado por novelas de televisão", diz Phillips. "Um filme baseado no livro de Pacheco, com roteiro de Karim Ainouz, um dos diretores brasileiros mais respeitados, vai estrear no ano que vem, enquanto seu livro vai ser lançado pela Bloomsbury em novembro". A editora é a mesma de J.K. Rowling, da série "Harry Potter".

A reportagem lembra que, no rastro de Bruna, outras prostitutas brasileiras lançaram-se na literatura. "Uma contemporânea de Santa Catarina recentemente lançoui o 'Diário de Marise', enquanto centenas de blogs estão sendo feitos em cidades distantes como Belém, Recife, Natal e Maceió. As trabalhadoras do sexo falam as histórias de suas vidas, relatando de tudo, de escravidão à felação".

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