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Os executivos que forem ao Festival de Cinema de Cannes este mês fariam bem em aproveitar a viagem e dar uma esticada até a Hungria, onde Budapeste está se transformando num dos lugares em que mais se faz cinema neste verão europeu.

A Hungria sempre teve uma cultura cinematográfica forte - o fundador da 20th Century Fox, William Fox, nasceu no país -, mas não era tão procurada por Hollywood quanto outros lugares do leste europeu, como Praga ou a Bulgária.

Mas com os preparativos para a filmagem de "Hellboy 2: The Golden Army", da Universal Pictures, e a rodagem já em curso de "The Boy in the Striped Pajamas", adaptação do romance homônimo de John Boyne sobre o Holocausto, Budapeste está vivendo uma nova revolução.

A arquitetura diversificada da capital húngara faz com que Budapeste possa fazer as vezes de Paris, Londres ou até mesmo de locais medievais. Foi também em Budapeste que Steven Spielberg filmou parte de "Munique".

No caso de "Pajamas", o produtor David Heyman disse que "foi possível encontrar um campo de concentração já existente, e partes da cidade servem bem para fazer as vezes de Berlim na década de 1940, que era exatamente o que precisávamos".

Outros pontos positivos assinalados pelos defensores de Budapeste são os preços crescentes cobrados em Praga e o desconto de 20 por cento sobre os impostos que a Hungria oferece a tudo o que é gasto com produção cinematográfica no país.

"Os incentivos fiscais oferecidos pela Hungria vêm ajudando a reduzir os custos", disse Heyman. "Praga não oferece incentivo fiscal e se tornou mais cara."

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