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Gladis Tridapalli e Ronie Rodrigues criaram coreografia a partir de embate entre artistas e prefeitura | Luana Navarro/Divulgação
Gladis Tridapalli e Ronie Rodrigues criaram coreografia a partir de embate entre artistas e prefeitura| Foto: Luana Navarro/Divulgação

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Depois do metateatro, a "metadança" entra em cartaz com Cachaça sem Rótulo, trabalho de Gladis Tridapalli e Ronie Rodrigues, da Entretantas Conexão, que terá apresentação neste domingo, às 15 horas, na sala 2 do Museu Oscar Niemeyer, com entrada franca (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo). A coreografia questiona a ausência de recursos públicos para o incentivo da dança no Paraná (os editais da Fundação Cultural para 2013 só foram lançados recentemente).

Apesar de a demora ter relação com uma extensa consulta pública entre prefeitura e coreógrafos, bailarinos e pesquisadores em dança, Gladis e Ronie querem deixar claro nessa dança-manifesto que há uma grande distância entre políticas públicas e artistas, mas que é possível continuar dançando.

O conteúdo político não torna o espetáculo panfletário, garante Ronie. E já que o projeto surge da necessidade de diálogo, um dos elementos do trabalho é a participação de pessoas da plateia, convidadas ou voluntárias, que responderão a uma pergunta. O que elas disserem influenciará o andamento da coreografia.

Essa interação com o público tem relação com o título – afinal, a bebida faz parte de quase todas as reuniões entre amigos. Nesse encontro, o público recebe um "trago" para compartilhar. A ausência de rótulos é uma referência ao fato de que o espetáculo não tem apoio de leis de incentivo.

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