A prefeitura de Curitiba conseguiu aprovar o remanejamento de R$ 6,3 milhões que vai permitir a construção do Cine Passeio, na Rua Riachuelo. Mas não foi fácil. Pelo menos seis vereadores contestaram a obra e seu valor, dizendo que a cidade tem necessidades mais urgentes do que um cinema de rua.
No final da votação, na manhã desta terça-feira, em Curitiba, a proposta acabou aprovada com 27 votos favoráveis. Apenas um vereador manteve o voto contra, Rogério Campos (PSC). Em discurso, Campos diz não ser contra o cinema, mas afirmou que este "não é o momento" para as obras. Mas cinco outros vereadores preferiram se abster, como forma de mostrar seu desagrado com a proposta.
Os defensores da proposta lembraram que o dinheiro não vai sair do tesouro municipal, já que a ideia é usar dinheiro de potencial construtivo. E defenderam o investimento em cultura. "Cultura não é algo desnecessário", afirmou a Professora Josete (PT). A prefeitura pretende entregar o Cine Passeio em 2017.
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro
Deixe sua opinião