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Antoine-Olivier Pilon interpreta um jovem com déficit de atenção | Divulgação
Antoine-Olivier Pilon interpreta um jovem com déficit de atenção| Foto: Divulgação

Cinema

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Mommy, novo longa-metragem do canadense Xavier Dolan, é a prova irrefutável de que, em sua curta e vitoriosa trajetória, ele não para de crescer, como artista. Aos 25 anos, fez uma série de curtas e especiais para televisão. Em 2009, seu primeiro longa, Eu Matei Minha Mãe, marcou sua entrada na seleção oficial de Cannes. Desde então, quase todos os demais filmes de Dolan estiveram no maior festival do mundo, em diferentes seções do evento.

Este ano, com Mommy, Dolan chegou à competição de Cannes e se converteu no mais jovem autor a concorrer à Palma de Ouro. A primeira sensação que o espectador terá assistindo ao filme é de estranhamento. Os personagens parecem gritar as falas, ao invés de dizê-las. E falam num dialeto francófono de Montreal que está longe de ser um francês castiço.

O protagonista da história é um garoto que sofre de déficit de atenção, e se trata de uma doença. Por conta disso, torna-se um peso para a mãe, que tem sua guarda integral e dá duro para sobreviver. A mãe, até para se livrar do filho, o interna. Ele conhece o inferno, um pouco como os jovens protagonistas de Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky, e Boa Sorte, de Carolina Jabor, mas a pegada é outra. Entra em cena a vizinha que se oferece para ajudar. E, para lá do desequilíbrio, surge um novo equilíbrio e a possibilidade de esperança.

Mommy foi indicado pelo Canadá para concorrer a uma vaga no Oscar de filme estrangeiro. Na luta da pré-indicação, concorre com o brasileiro Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro.

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