Sharon Jones nasceu em Augusta, na Geórgia, mas cresceu em Nova York. Ela conta que aprendeu a cantar sozinha, ouvindo os artistas de funk e soul da Motown e Stax Records que pululavam nas rádios entre os anos 60 e 70. Foi a época de James Brown, Otis Redding, The Supremes e outros ícones do estilo. Nascida em 1956, ela viu o auge disso tudo. Mas também viu a onda do soul-funk ser substituída pela disco music quando tinha seus 20 anos, antes de ter sua própria chance.
Considerada “baixinha” e até “negra demais”, conforme ela já contou algumas vezes, Sharon não despertou o interesse de nenhuma gravadora famosa e teve de seguir a carreira em bandas menores, se apresentando em pequenos eventos e gravando pontas em estúdio. Não foi a música que pagou suas contas por cerca de 20 anos: a artista teve empregos fora da área musical – incluindo o de agente penitenciária e de segurança de carro forte.
Foi quando, já por volta dos 40 anos, Sharon conheceu Gabriel Roth, então sócio do Desco Records, um selo de funk e soul independente. Conhecido como Bosco Mann, o baixista, compositor e produtor, chamou Sharon para gravar vozes em um trabalho de seu grupo, o Soul Providers. O encontro deu certo. Sharon acabou gravando também uma faixa solo e se juntando ao o time que, após o fim do selo, em 1999, formaria os Dap-Kings.
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