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A banda vai tocar os hits “obrigatórios” e canções do novo trabalho, inspirado pelas manifes­tações de junho de 2013 | Divulgação
A banda vai tocar os hits “obrigatórios” e canções do novo trabalho, inspirado pelas manifes­tações de junho de 2013| Foto: Divulgação

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A banda Capital Inicial escolheu Curitiba para mais um lançamento de disco. O grupo brasiliense apresenta nesta sexta-feira, no Curitiba Master Hall, o show de estreia da turnê do novo EP Viva a Revolução. A abertura é da banda curitibana Musik, a partir das 22 horas (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

O baterista Bruno Graveto substitui Fê Lemos, que não poderá vir ao show por problemas pessoais, segundo a organização do show.

De acordo com o vocalista Dinho Ouro Preto, que é natural de Curitiba, a banda optou por começar os trabalhos na capital paranaense nos dois últimos lançamentos levando em conta o mito do curitibano exigente (se dá certo por aqui, dá certo no restante do país). "Tem funcionado", conta o músico, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo.

O Capital Inicial deve tocar músicas que considera "obrigatórias", como "Fogo", "Natasha" e "O Lado Escuro da Lua", além da espécie de tributo que faz ao rock brasileiro com releituras de Aborto Elétrico, Legião Urbana e Raimundos.

"O universo no qual vamos buscar músicas para o show novo é muito grande. Fora que somos, digamos, obrigados a tocar, os clássicos, que são umas 10, 12 músicas, tem espaço para outras 10 ou 12 que podemos escolher como quiser", explica Dinho, que destaca um telão de grandes proporções como uma das novidades da turnê. "Gostaria que as pessoas saíssem do show lembrando também do aspecto visual, vendo algo que as surpreendeu", diz.

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Quanto às faixas de Viva a Revolução, só não devem entrar as baladas como "Coração Vazio", gravada com Thiago Castanho, ex-guitarrista do Charlie Brown Jr. e amigo do vocalista do Capital.

Dinho conta que, depois de mais de trinta anos de estrada e dezenas de discos, o convite a Castanho foi uma das novidades que a banda procurou para oxigenar o novo trabalho. Além do guitarrista, também participa do EP o grupo carioca de rap ConeCrewDiretoria, em uma faixa embalada por elementos eletrônicos, incomuns no som da banda de Brasília. "Buscamos outros parceiros para que as músicas soassem diferentes", comenta Dinho.

A escolha do formato EP (extended play) de sete faixas também foi nesta direção – uma maneira de reforçar, segundo Dinho, o espírito de protesto que o Capital Inicial quis imprimir no lançamento.

"Sentimos uma certa urgência em lançar logo ao invés de esperar para completar um disco. Achei que as músicas tinham algo em comum. Todas começaram a ser compostas durante as manifestações no ano passado. Algumas trazem o assunto de forma escancarada, outras de forma mais metafórica, mas acredito que o tema está presente em todas. Achei importante que saíssem juntas e não diluídas em um disco".

De acordo com o vocalista, os temas políticos estão presentes em todos os discos do Capital Inicial. "Faz parte da minha infância, adolescência, e da minha expressão. Me sinto compelido", explica o músico, para quem o cenário em que sua geração começou a fazer música, em Brasília, resultou em trabalhos politizados. "Mas não gostaria nunca de ser monotemático", defende. "Gosto de ser livre para escrever sobre o que quiser."

O EP do Capital Inicial será distrubuído para o público gratuitamente no fim da apresentação.

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