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Nascida em Marco de Canavezes, Portugal, em 1909, a cantora Carmen Miranda chegou ao Rio de Janeiro logo aos 10 meses de vida e ainda hoje, 60 anos após a sua morte, é símbolo internacional da cultura brasileira.

Criada na Lapa carioca, que nas décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e gente de todo tipo, ela desde cedo assimilou a estética, a linguagem e as novas sonoridades do lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boêmias e criou um personagem que seria uma representação do Brasil no século 20.

  • A jovem Carmen.
  • O olhar marcante.
  • No traço de Luiz Fernandes, o caricaturista preferido.
  • A revista “O Cruzeiro” não se cansava de promover Carmen -–e também vendia muito às custas da imagem dela.
  • Na capa da revista “O Cruzeiro”.
  • Cena do filme “Morrendo de Medo”.
  • Uma das fotos clássicas publicadas na revista “O Cruzeiro”; recentemente esteve em exposição no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
  • No clássico filme “Copacabana”, com o comediante Groucho Marx.
  • Ornamentação nas vestes, uma característica marcante.

Carmen foi a primeira artista multimídia do Brasil: não só cantava, dançava e atuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural. Como resultado, acabou por se tornar a a maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia, e dos cassinos brasileiros.

Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes, estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho, sempre sorridente e tão imitada, amada e parodiada em todos os cantos do mundo. Mais tarde, viraria boneca e desenho animado da Disney.

Carmen Miranda morreu no dia 5 de agosto de 1955, em Bervely Hills, na Califórnia, após sofrer um enfarte. Para César Balbi, diretor do museu que leva o nome da cantora, no Rio, o principal legado deixado por ela foi divulgar manifestações do país, como o samba, com um estilo e voz próprios. “Ela levou a imagem de ‘brasilidade’ para locais onde não se conhecia nem a geografia do país”, disse à agência Lusa. “E, em plena segunda guerra mundial, ela tinha o poder de distrair, do entretenimento. Ela trabalhava o tempo todo, e entrou numa personagem da qual não podia livrar-se. Mesmo estando triste, ninguém percebia”.

Relembre Carmen Miranda em ação:

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