• Carregando...
Congestionamento (à direita) chegou a cinco quilômetros, em razão do acidente | Reprodução site Ecovia
Congestionamento (à direita) chegou a cinco quilômetros, em razão do acidente| Foto: Reprodução site Ecovia

O diretor de cinema italiano Michelangelo Antonioni morreu na noite de segunda-feira (30), informaram nesta terça (31) fontes da família citadas pela agência ANSA. Segundo a agência, Antonioni, de 94 anos, morreu às 20h (15h no horário de Brasília) em casa em Roma, junto à mulher Enrica Fico.

Nascido em 1912, em Ferrara, na Itália, Antonioni, considerado um dos principais cineastas do movimento neo-realista italiano, iniciou sua carreira como diretor nos anos 40, alcançando sucesso internacional com "A aventura", de 1960.

"Com Antonioni desaparece não só um dos nossos maiores diretores, mas também um mestre do cinema moderno. Graças a ele chegaram à grande tela as problemáticas mais duras do mundo contemporâneo, como a falta de comunicação e a angústia", comentou o prefeito de Roma, Walter Veltroni.Antonioni despontou na cinematografia italiana com uma forma original de fazer filmes com "Crimes da alma" ("Cronaca di un amore", 1950) e, em 1960 rodou "A aventura", que receberia o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes.

Entre suas "musas", se destaca Monica Vitti, estrela de "A Aventura", "A noite" (1960) e "O Eclipse" (1962). Em seguida vieram "O dilema de uma vida" ("Deserto rosso", 1964) e, em seu período americano, "Depois daquele beijo" ("Blow-up", 1966), "Zabriskie point" (1970) e "Profissão: repórter" (1974).

Outra obra de Antonioni foi "Além das nuvens" ("Al di là delle nuvole", 1995), realizada com o alemão Wim Wenders. O filme se baseia num livro do cineasta italiano.Com "Blow Up", seu primeiro filme em inglês, o cineasta recebeu a indicação para o Oscar de melhor diretor. Mas só recebeu a estatueta dourada em 1995, num prêmio por toda a sua carreira.

Sua obra seguinte, "Zabriskie point", filmada nos Estados Unidos em 1970, que mostra o movimento da contracultura americana, também foi aclamada internacionalmente.

Na segunda-feira pela manhã morreu também, aos 89 anos, o diretor sueco Ingmar Bergman. Considerado um dos mais importantes diretores do século 20, ele é o autor de clássicos como "O sétimo selo", "Morangos silvestres" e "Cenas de um casamento".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]