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Fotografia escura e mórbida é uma das únicas qualidades do filme. | Warner Bros. Pictures/Divulgação
Fotografia escura e mórbida é uma das únicas qualidades do filme.| Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação

Apenas quem for jovem o suficiente para não ter visto “Holocausto Canibal” (1979), “Bruxa de Blair” (1999) ou “Atividade Paranormal” (2007) poderá encontrar alguma novidade em “A Forca”. A produção se ampara no puído argumento de “um vídeo assustador encontrado pela polícia após uma tragédia”, recurso conhecido como “found footage”.

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Isso significa que o filme é construído a partir de (falsos) vídeos amadores que teriam sido gravados pelos próprios personagens e, depois, encontrados e editados por terceiros.

O filme ficou conhecido, em maio, por viralizar em mídias sociais uma brincadeira para chamar um espírito, um tal de Charlie – o que fez o filme de baixo orçamento lucrar muito mais do que deveria.

Na trama, 20 anos após a morte acidental de um estudante no teatro da escola, o desagradável Ryan Shoos (os atores emprestaram seus nomes reais aos personagens) ridiculariza seu melhor amigo Reese Mishler por atuar num remake da mesma produção escolar.

Na véspera da estreia, os alunos se veem trancados na escola, sem sinal de celular. Fica claro também que não estão sozinhos, quando Charlie aparece para fazer uma visita. Embora a dupla de diretores consiga entregar alguma tensão (com muitos sustos), com a colaboração de Edd Lukas, que assina a fotografia mórbida e escura, isso é muito pouco. Se não conta com o trunfo da surpresa de “A Bruxa de Blair”, “A Forca” tem o mesmo problema de seu inspirador: a dramaturgia precária e atuações primárias.

Há complexidades desnecessárias colocadas no roteiro, como a motivação da vingança de Charlie, que é irrelevante, e pior: mal contada.

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