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Alicia Vikander e Michael Fassbender, hoje namorados, se conheceram nas filmagens, ambientadas na Austrália. | Divulgação/
Alicia Vikander e Michael Fassbender, hoje namorados, se conheceram nas filmagens, ambientadas na Austrália.| Foto: Divulgação/

Alicia Vikander e Michael Fassbender teriam se apaixonado durante as filmagens de “A Luz Entre Oceanos”, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (3). A evidente química da dupla de atores ultrapassa a tela, mas não é suficiente para fazer do filme um drama inesquecível.

Poder de fogo para tanto a produção tem. O longa de Derek Cianfrance (“Namorados para Sempre” e “O Lugar Onde Tudo Termina”) é baseado no best-seller da australiana M. L. Stedman, ambientado em um cenário idílico, com um personagem torturado por traumas e que se regenera por amor. Mas é que as artimanhas, da trilha sonora aos diálogos, feito aos sussurros, são recursos fáceis para arrancar lágrimas. E isso, quando perceptível, incomoda bastante.

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O herói é Tom Sherbourne (Fassbender), faroleiro na ilha australiana de Janus. Para quem não é familiarizado com a obra original, o início da trama pode insinuar um filme de terror. Tom acaba de voltar da linha de frente da Primeira Guerra Mundial e busca isolamento total, para se recuperar. O recrutador avisa que é um trabalho pesado, principalmente porque ele ficaria totalmente sozinho, apenas com visitas ocasionais de homens que entregavam suprimentos.

Apesar desta apresentação ambígua, o destino de Tom se abranda quando ele conhece Isabel (Alicia), que mora em uma cidade próxima a Janus e, embora também viva o luto da guerra por ter perdido dois irmãos, traz a leveza que o faroleiro desejava.

O flerte, o casamento e os primeiros meses juntos no farol compõem cenas belíssimas, que explicitam a cumplicidade do casal de atores. Cianfrance faz das locações, na Austrália e na Nova Zelândia, um terceiro personagem neste primeiro ato.

O drama ressurge quando a mulher não consegue levar suas gravidezes adiante. A amargura de Isabel acaba quando um barco à deriva chega à ilha. Dentro, um homem morto e um bebê, aos prantos. Ela insiste que o marido esconda o episódio e que passem a criar a menina como se fosse deles. Enterram o cadáver do náufrago e batizam a criança como Lucy.

Anos depois, no continente, o marido entra em choque ao conhecer Hannah (Rachel Weisz), que chora o desaparecimento do marido, perseguido por ser alemão (algo comum no pós-guerra) e de sua filhinha, Grace.

Aí tem início o impasse que ameaça, além da liberdade do casal, seu próprio relacionamento. Enquanto Isabel planeja manter a mentira, o marido parece cada vez menos capaz de manter o segredo.

Cotação Gazeta do Povo: GG

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