![“Creed” fala da relação entre pais e filhos Michael B. Jordan em cena de “Creed”. | Divulgação](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/01/aebc715b8ac5c2bca1fbdb2db683c8ea-gpLarge.jpg)
Quando a série “Rocky” parecia ter se esgotado com “Rocky Balboa” (2006), o jovem diretor Ryan Coogler chacoalhou a árvore e conseguiu tirar dela mais alguns frutos com “Creed – Nascido para Lutar”.
Se o filme anterior tratava da velhice, o novo fala da relação entre pai e filho e também sobre a morte.
Sem esquecer, claro, de todos os elementos que tornaram a franquia “Rocky” clássica: a superação do boxeador inferior, a corrida na escadaria e nas ruas da Filadélfia, a trilha sonora excitante.
Em “Creed”, o primeiro roteiro da série não assinado por Sylvester Stallone, Adonis Johnson (Michael B. Jordan), filho não reconhecido do ex-campeão Apollo Creed (morto no ringue em “Rocky IV”), pede ao garanhão italiano que o transforme num boxeador de verdade.
Rocky reluta, mas acaba cedendo e, mais ou menos como aconteceu na luta de Rocky contra Apollo “Doutrinador”, surge a chance de Adonis queimar etapas e desafiar logo o campeão mundial. No percurso, o diretor Coogler consegue honrar a série “Rocky” e todos filmes do gênero.
Por fim, Balboa é um grande personagem – e a atuação rendeu a Stallone um Globo de Ouro no último domingo (10).
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