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Cinema

Filme de Woody Allen abre a 69.ª edição do Festival de Cannes

Atores como Robert De Niro, Julia Roberts e George Clooney devem passar pelo tapete vermelho nos próximos dias. Brasileiro Kleber Mendonça Filho disputa Palma de Ouro

Kristen Stewart, musa da vez de Woody Allen, ao lado do diretor durante a apresentação de “Café Society” para a imprensa  nesta quarta-feira (11). | Valery Hache/AFP
Kristen Stewart, musa da vez de Woody Allen, ao lado do diretor durante a apresentação de “Café Society” para a imprensa nesta quarta-feira (11). (Foto: Valery Hache/AFP)

O Festival de Cannes, que durante duas semanas apresentará mais de 80 filmes e reunirá estrelas e cineastas de todo o mundo, começa nesta quarta-feira com “Café Society”, o longa-metragem mais recente do americano Woody Allen.

Financiada pela gigante do comércio on-line Amazon, a produção conta a história de um jovem judeu nova-iorquino (Jesse Eisenberg) que se muda para Hollywood nos anos 1930, com a esperança de trabalhar na indústria do cinema.

Esta é a terceira vez que um filme de Woody Allen, de 80 anos, abre o Festival de Cannes, depois de “Dirigindo no Escuro”, em 2002, e “Meia-Noite em Paris”, em 2011.

Festival

Atores como Russell Crowe, Robert De Niro, Julia Roberts e George Clooney devem passar pelo tapete vermelho na Riviera Francesa nos próximos dias.

Os primeiros a subir a escada do Palácio dos Festivais serão os americanos Kristen Stewart e Jesse Eisenberg, para a exibição fora de competição de “Café Society” a partir das 17h15 GMT (14h15 no horário de Brasília).

Do irlandês Ken Loach, de quase 80 anos, ao “menino prodígio” canadense Xavier Dolan, de apenas 27 – ambos adorados em Cannes –, a nata da Sétima Arte mundial se reunirá até 22 de maio para duas semanas do melhor cinema disponível no planeta.

Palma de Ouro

Alguns diretores já ganharam o Oscar e ambicionam a Palma de Ouro, como o iraniano Asghar Farhadi (“A Separação”), que apresenta “The Salesman” – a história de dois atores cuja relação passa por problemas durante a interpretação da peça “A Morte do Caixeiro Viajante”, de Arthur Miller.

Outros já venceram a Palma de Ouro duas vezes, caso dos irmãos belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne, que sonham com a terceira vitória com “La fille inconnue”, a história de uma jovem médica que tem de lidar com a culpa.

O sentimento de culpa também é o protagonista invisível – a mãe que pensa no que deixou de fazer pela filha – de “Julieta”, de Pedro Almodóvar, quinta tentativa do espanhol de vencer a Palma de Ouro, apesar de o diretor afirmar que pode viver sem a mesma.

O mais assíduo pretendente – 10 tentativas – é o americano Jim Jarmusch, considerado um filho do festival, que o viu conquistar a fama em 1984 com o prêmio Camera D’Or por “Estranhos no Paraíso”. Dessa vez, ele apresenta “Paterson”, com Adam Driver no papel de um motorista de ônibus poeta.

A Palma de Ouro será definida por um júri presidido pelo australiano George Miller e integrado por outros quatro homens e quatro mulheres.

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