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Em “Quando as Luzes se Apagam’”, o terror vem do escuro. | Divulgação/
Em “Quando as Luzes se Apagam’”, o terror vem do escuro.| Foto: Divulgação/

Pode-se dizer que 2016 representou um suspiro no cinema de terror com “A Bruxa” e “Invocação do Mal 2”, duas produções bem recebidas pela crítica e pelos fãs, que viram nos filmes algo além da monotonia que tem caracterizado o gênero. Já “Quando as Luzes se Apagam”, que estreia nesta quinta-feira (18), é o outro lado da moeda: um perfeito exemplar da mesmice que não é capaz sequer de dar alguns sustos no espectador.

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Dirigido pelo estreante David F. Sandberg, o filme tem na produção a assinatura de James Wan, responsável pelos dois “Invocação dos Mal”, que apostaram em uma pegada realista para impressionar plateias. “Quando as Luzes se Apagam” é a extensão de um curta-metragem homônimo, de pouco mais de dois minutos, que fez sucesso na internet com uma narrativa simples, mas bem amarrada. Isso ajuda a explicar a falta de fôlego do longa, mesmo tendo apenas 80 minutos.

O personagem central é uma criatura sobrenatural que vive na escuridão. Após dar sumiço em um empresário, ela passa a assombrar seu filho, o pequeno Martin (Gabriel Bateman), e depois a enteada, a jovem Rebecca (Teresa Palmer). Logo, os dois descobrem que a assombração é resultado de um segredo guardado pela mãe durante anos.

Para quem acompanha o gênero terror, “Quando as Luzes se Apagam” não traz nenhuma novidade. Pelo contrário, é bastante previsível, antecipando até mesmo os sustos reservados ao público. Com alguns curtas de animação na bagagem, o diretor David Sandberg fez aqui sua estreia em longas e já está escalado para a direção de “Annabelle 2”, que tem estreia prevista para 2017. Por enquanto, ainda não mostrou que pode dar fôlego novo a um gênero que tenta se reinventar, ainda que a passos largos.

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