Diante do debate sobre a falta de diversidade na indústria do cinema, que dominou a cerimônia do Oscar neste ano, a produtora Bad Robot, do diretor J.J. Abrams anunciou implantará medidas para combater a desigualdade em seus filmes, informou o “The New York Times”.
Um dos nomes mais relevantes de Hollywood atualmente, o responsável por “Star Wars - O Despertar da Força” disse ao jornal que a solução do problema da falta de inclusão para por uma “abordagem sistemática”.
“A questão do Oscar foi o sintoma de um problema, não foi o problema. O Oscar é a última parada do trem. A primeira é fazer o filme.”
Por isso, na semana passada, a empresa de Abrams enviou um memorando a estúdios e parceiros anunciando sua nova política.
O texto afirma que, a partir de agora, as listas de roteiristas, diretores, atores e outros a serem consideradas para projetos da produtora deverão “ser pelo menos representativas do país em que vivemos. O que basicamente significa: 50% de mulheres, 12% de negros, 18% de hispânicos e 6% de asiáticos”, segundo o jornal.
Abrams não cita cotas e diz que a decisão não tem a ver com o desejo de ser “politicamente correto”. O objetivo, ele defende, é garantir que “o grupo de onde buscamos nossos talentos seja o mais rico e representativo possível”.
“É um daqueles momentos raros e maravilhosos nos quais o passo moralmente correto é também uma grande medida criativa”, conclui o documento.
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