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Caio Marques é multitalentoso e transita por vários gêneros musicais | Antonio More/ Gazeta do Povo
Caio Marques é multitalentoso e transita por vários gêneros musicais| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo
  • Supertônica faz um pop-rock alegre

Caio Marques prepara seu terceiro disco. A frase deve deixar ansiosos os apreciadores de boa música e que tenham também boa informação. Na estreia solo, em 2006, ele foi incluído em uma coletânea distribuída pelo jornal inglês The Guardian, apontado como um dos representantes da nova música brasileira. No segundo trabalho, o EP Cidade Vazia, em 2009, foi destaque nos sites da Trama Virtual e do MySpace.

Antes disso, o músico já agitava em outras bandas, para dar vazão a faces diferentes de influências musicais.

Seu lado de amante do samba clássico, aqueles compostos até os anos 50, faz parte da banda Gente Boa da Melhor Qualidade.

O lado roqueiro, amante da banda The Clash, compõe e toca para a banda Bad Folks.

Agora, duas músicas do novo trabalho, que deve ser concluído e lançado neste ano, já estão disponíveis na internet. É só entrar no site de Caio Marques (http://caiomarques.com) para escutar e baixar as músicas ?Agenda? e ?Duas Garotas?.

Na atual fase, Caio expõe seu gosto pelas bases sonoras do hip hop. O trabalho tem a parceria do produtor musical Rodrigo Stradiotto, das bandas Woyzeck e Excelsior, e responsável pela gravação do single ?Just Do It? da banda curitibana Copacabana Club.

O que ligaria todo o trabalho extenso de Caio Marques? A facilidade e a agilidade com que compõe poderiam ser as razões. Outra é seu interesse literário. A inspiração, muitas vezes vem da literatura. Suas letras são absurdamente literárias. Influência dos sambas antigos, que contavam uma história nas letras? Influência do rap? Pode ser tudo e mais um pouco.

Turnê na Europa

Espaços estão sendo fechados para a música instrumental de Curitiba, mas, felizmente, os músicos são chamados para tocar fora do país. Glauco Sölter (contrabaixo), Endrigo Bettega (bateria) e Jeff Sabbag (teclados) vão acompanhar o trombonista Raul de Souza em shows na Suíça, França, Itália e Romênia.

O espetáculo é uma adaptação do show e disco feitos em comemoração aos 55 anos de carreira do trombonista, no ano passado. A trupe partiu na segunda-feira e retorna apenas no dia 23 de julho.

No meio da temporada, o baixista Glauco Sölter terá de fazer uma rápida viagem ?bate e volta? da Europa para o Peru, onde tem shows nos dias 7 e 9 de julho, em Lima, com o trio instrumental Mano a Mano, do qual ele faz parte junto com Sérgio Albach (clarinete) e Vina Lacerda (percussão).

Supertônica

A banda Supertônica existe há cerca de dois anos e começou já gravando um disco e acertando a formação no meio das gravações. Faz um pop-rock alegre com boa instrumentação e arranjo de vozes inspirado em grupos dos anos 60. Um som para levantar, mas que também dá para baixar de graça no site deles (www.supertonica.com.br).

O disco acaba de ficar pronto e foi chamado de Na Contramão do Não, que quer dizer ?sim?, de um jeito diferente. Um sim contra a série de nãos que a música tem de enfrentar, principalmente a paranaense.

No disco, meus destaques vão para as músicas ?Perfeição?, que abre os trabalhos, e ?Eu?, que usa viola caipira com distorção, slide e amplificador nada potente para tirar um som que remete a blues de raiz.

Como a própria banda admite, os componentes não se importam muito com as letras, mas capricham na música.

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