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O time do MasterChef Brasil (a partir da esq.): Ana Paula Padrão e os jurados Henrique Fogaça, Erick Jacquin  e Paola Carosella | Divulgação
O time do MasterChef Brasil (a partir da esq.): Ana Paula Padrão e os jurados Henrique Fogaça, Erick Jacquin e Paola Carosella| Foto: Divulgação

Serviço

MasterChef Brasil

Band. Terças-feiras, às 22h45.

  • Quer cozinhar? Tem que cortar cebola!

A valorização da gastronomia, ao mesmo tempo em que gerou oportunidades e a tornou um dos negócios mais promissores hoje, também jogou uma glamourização excessiva em cima da profissão de cozinheiro, ou chef. Muitos jovens que procuram as faculdades de gastronomia chegam com a ilusão de que vão poder criar muito, mas sem colocar a mão na massa, ou seja, lidar com o "grosso" da cozinha. E, com o perdão do trocadilho, quem conhece pessoas do ramo sabe que o ambiente é uma verdadeira panela de pressão.

Essa dificuldade é colocada claramente na versão brasileira do programa MasterChef, reality show sucesso no mundo, visto por mais de 250 milhões de pessoas, que estreou na Band há duas semanas sob o comando da jornalista Ana Paula Padrão, testanto a sua via do entretenimento. Ela vai bem: é simpática, dá força para os participantes e serve como uma mediadora no fogo cruzado, mas ainda é um tanto estranho vê-la longe de uma bancada.

Na atração, 16 participantes (nenhum deles cozinheiro profissional) se esbofeteiam entre tábuas e facas para ser o vencedor do programa, que começou com 5 mil inscritos. Além de poderem seguir com o sonho de trabalhar na área, o escolhido levará um prêmio de R$ 150 mil, um carro e uma bolsa de estudos na prestigiada Le Cordon Bleu, em Paris. Entre os selecionados, tem de tudo: professor, empresário, blogueira e até um casal – o engenheiro químico Lucio Manosso e sua mulher, Helena, também engenheira.

Júri

Todo o conceito de MasterChef é bastante inventivo, mas a versão brasileira ganhou muitos pontos com o júri que escolheu. São eles que roubam a cena no programa e, sem papas na língua, jogam a realidade para os participantes: o francês Erick Jacquin (Tartar&Co), o brasileiro Henrique Fogaça (Sal Gastronomia), que começou vendendo bolos e hambúrgueres em um carrinho de rua, e a argentina Paola Carosella (Arturito).

Cada um assumiu um perfil mas, no geral, todos são "durões". Porém, Paola costuma ser a mais assertiva quando não gosta de um prato ou da postura de um candidato – ela fez questão de levar o participante Flávio Takemoto, um designer de 29 anos que agradou a todos com um prato oriental, e dizer aos participantes que ele é um ótimo oponente, jogando ainda mais lenha na fogueira.

Erick desafiou o participante que preparou um steak tartare (sua especialidade), mas foi simpático com as senhorinhas que concorreram a uma vaga. Henrique, mesmo com suas tatuagens e "cara de mau", pode ser visto como o coração mole do trio: na seleção, ele chamava os familiares dos concorrentes para opinar sobre o prato, e até chegou a convidar um dos participantes para estagiar em seu restaurante depois do programa.

Ao excelente júri, se somam as provas criativas: no último episódio, eles tiveram de fazer um prato com apenas um ovo como ingrediente principal, e ele deveria "brilhar". Mas, o desafio mais cruel e cômico até agora foi o de cortar cebolas: se salvou quem desperdiçou menos o vegetal, e teve a técnica mais apurada no que é a base de um prato. Divertidíssimo. E imperdível.

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