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Os integrantes do Skank, atração do primeiro dia do Lupaluna (da esq. para a dir.): Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclado), Samuel Rosa (voz e guitarra) e Haroldo Ferretti (bateria) | Divulgação
Os integrantes do Skank, atração do primeiro dia do Lupaluna (da esq. para a dir.): Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclado), Samuel Rosa (voz e guitarra) e Haroldo Ferretti (bateria)| Foto: Divulgação

Lupaluna

Confira a programação completa do festival no Guia Gazeta do Povo

Consolidada no cenário do rock nacional, o Skank vangloria-se de ter o que muita banda ainda procura: um público cativo, que vai além-mar para ver seus ídolos; discos que venderam muito e que estariam em destaque caso a eleição fosse dos melhores do pop brasileiro da década de 1990 (Samba Poconé, de 1996, com 1,8 milhão de cópias); e coerência em seus trabalhos mais recentes – Maquinarama (2000), Cos­­mo­­tron (2003) e Carrossel (2006) talvez tenham abusado do formato pop enlatado, mas estavam em sintonia com o que se ouvia por aí. Somando-se a dose de ousadia do último disco (Estan­darte, 2008), cria-se a história completa para fazer com que a banda mineira seja uma das principais atrações do Lupaluna 2009.

E não é preciso que o repórter espere muito para ouvir Hen­­rique Portugal falar sobre o próximo grande show do Skank. Na fila para pagar a conta do almoço em um restaurante de Belo Horizonte, o tecladista da banda logo relembra, ao telefone, a primeira edição do evento, que também contou com os mineiros.

"Curitiba merece ter um festival como esse. Não sei como está o casting para esse ano, mas sei que tudo é muito bem organizado e pensado com muito cuidado", diz Portugal. Informado sobre as principais atrações – são mais de 40 em dois dias de evento –, o tecladista enfatiza o evento como um dos principais do país, ao lado do Planeta Atlântida (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e Ceará Music (Fortaleza). A preocupação ambiental também é comentada por Portugal. Segundo o músico, as ações sustentáveis são um destaque interessante e, confessa o tecladista, a camiseta da edição do ano passado ainda é muito usada por ele.

Momento

O último trabalho de estúdio dos músicos, Estandarte projetou o Skank novamente, e agora também para as pistas de dança. As músicas flertam com o electro-rock, com a Jovem Guarda e, mais para o fim do disco, ganham um peso nunca antes visto na carreira dos mineiros. Com dois prêmios acumulados por videoclipes (o Multishow por "Ainda Gosto Dela", primeiro single, e o VMB por "Sutilmente", a segunda música de trabalho), o álbum, além de dar novo fôlego à carreira de 17 anos, recoloca os mineiros em cena.

"Está sendo fantástico. Fi­­zemos um show em Itápolis (SP) há alguns dias e foi impressionante. As músicas estão na boca do povo", comemora o músico. Portugal – onde o Skank toca há mais de dez anos –, outros países da Europa e Estados Unidos também já viram o show que faz parte da turnê de Estandarte.

O repertório do show no Lu­­paluna – o Skank toca no dia 20 de novembro, o primeiro do festival – será definido momentos antes da banda subir ao palco. "Cada show tem sua característica. Em festivais, o tempo é mais reduzido, então temos que pensar nas músicas mais conhecidas ou que não foram muito tocadas em Curitiba", explica. O tecladista deixa escapar que "Garota Nacional" (do disco Samba Poconé) estará lá.

O experimentalismo que resgatou o Skank no ano passado, segundo o músico, sempre esteve presente no trabalho do grupo. A banda possui um estúdio próprio, o que facilita os encontros, ensaios e improvisações de Samuel Rosa (voz e guitarra), Lelo Zaneti (baixo), Haroldo Ferretti (bateria) e Henrique Portugal. "Sempre gostamos de fazer coisas novas. Senão fica na mesmice", explica.

O próximo passo da banda deverá ser um disco ao vivo, embora nada esteja programado. O último registro nesses moldes foi o MTV Ao Vivo em Ouro Preto, de 2001.

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Serviço

Lupaluna. Skank. BioParque (Av. Senador Salgado Filho, 7.636). Palco LunaStage (palco principal). Dia 20 de novembro

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