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A conciliadora Francieli, eliminada na primeira semana, se disse prejudicada pela direção do programa. | Divulgação
A conciliadora Francieli, eliminada na primeira semana, se disse prejudicada pela direção do programa.| Foto: Divulgação

Não foi uma eliminação justa. Longe disso. O primeiro paredão do BBB 15 eliminou a sister Francieli após sete dias de confinamento. Com 58% dos votos, Fran se despediu da casa e apontou a produção do programa como a culpada por sua eliminação: "Eu não tive erro. O meu erro não foi meu. O erro foi o programa ter colocado uma pessoa que tinha informações", acusou Fran aos jornalistas na entrevista após a eliminação.

O erro a que ela se refere foi o fato de o curitibano Marco ter substituído uma pessoa que desistiu do programa e, assim, entrado na casa com conhecimento prévio sobre os outros participantes. Ele já tinha visto as chamadas do reality e sabia o que cada um tinha declarado e o perfil de cada um dos participantes. Sabendo que informação é poder, usou isso a seu favor e fez com que Francieli fosse mandada ao primeiro paredão com seis votos.

Acusada de manipular o resultado do paredão nas redes sociais, a Globo exibiu um longo pronunciamento de Pedro Bial no programa de segunda-feira (26). O reality também exibiu um vídeo em que tentava provar a "inocência" de Marco ao mostrar que o brother Fernando teria chegado à conclusão de que Francieli era manipuladora sem a interferência do curitibano.

O fato é que Francieli passou de heroína – ao permitir que Mariza, de 51 anos, ganhasse a liderança e também o carro – a manipuladora quando o brother Marco espalhou que ela tinha dito nas chamadas do programa que iria fazer aliados, mas depois queimaria todos.

Pedro Bial ainda tentou justificar a saída de Francieli ao questioná-la se ela não tinha aberto o jogo demais dentro da casa. Ao que Fran respondeu: "Comigo é assim. Oito ou 80", rebateu.

Racismo, homofobia e assassinato

Ao contrário das chochas edições anteriores, o BBB 15 já começou dando o que falar: em uma semana, já tinha vilão, complô e declarações polêmicas.

A mudança começou na cúpula, com um novo diretor geral, Rodrigo Dourado, que substituiu Boninho, hoje um dos diretores responsáveis pelo entretenimento da Globo. Algumas regras também mudaram, como a que determina que o líder não goze mais de imunidade durante as eliminações – em contrapartida, ele fatura R$ 10 mil cada vez que conquistar a liderança.

O novo diretor também definiu que, em atitude inédita e acompanhando a crise hídrica que atinge o país, o consumo de água se restringe 110 litros por dia. Se usarem mais do que isso, ficam sem água, como aconteceu no fim de semana passado.

Embora tenha apresentado um elenco mais heterogêneo do que as edições anteriores, sem a típica receita de homens bonitos e sarados, mulheres deslumbrantes e gays afetados, o programa já tem seu vilão: o gerente de salão de beleza carioca Luan, que completa 24 anos nesta sexta.

Já na primeira semana, ele declarou que teria assassinado um adolescente na tomada do Complexo do Alemão. A revelação chamou a atenção da polícia, e uma equipe deve ir até o Projac tomar o depoimento do brother. Ele também ficou marcado por declarações racistas ("negro é acostumado a roubar mesmo") e homofóbicas ("graças a Deus que não tem nenhum gay nessa edição").

A primeira líder do BBB 15 também surpreendeu a todos. Em uma prova de resistência – vencia o grupo que permanecesse mais tempo dentro do carro – a professora de artes Mariza, de 51 anos, acabou sendo coroada, graças à desistência de Francieli. Além dos R$ 10 mil, ela também levou para casa um carro.

A décima quinta edição do reality promete...

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