
Mesmo sendo o país com o segundo maior número de indicações (sete, no total), o Brasil não levou nenhum prêmio no Emmy Internacional 2007. A noite da cerimônia, realizada na noite da última segunda-feira (19), em Nova York, foi do ex-vice-presidente americano Al Gore. Ele recebeu o Founders Award, principal prêmio da cerimônia, que também prestigiou o filme "Morte do presidente", sobre o assassinato fictício de George W. Bush.
Dirigido pelo britânico Gabriel Range, "Morte do presidente" foi premiado na categoria melhor telefilme ou minissérie da 35ª edição do Emmy Internacional.
Gore foi homenageado pelo lançamento do canal "Current TV", especializado em conteúdo criado pelo próprio público.
- O futuro da democracia no mundo depende também da democracia na TV - disse o político ao receber o prêmio, entregue pelo ator Robert De Niro.
A maioria dos prêmios da cerimônia foi para produções do Reino Unido, que venceu em sete das nove categorias. A estatueta de melhor série dramática foi para "The street", da britânica "Granada Television", e a de melhor comédia foi para "Little Britain abroad", da "BBC", que concorria com o programa "Os amadores", com Murilo Benício, Matheus Nachtergaele, Cássio Gabus Mendes e Otávio Müller.
Nas categorias de melhor atriz e ator, na qual Lília Cabral (por "Páginas da vida") e Lázaro Ramos (por "Cobras & lagartos") concorriam, venceram a francesa Muriel Robina, o holandês Pierre Bokma e o inglês Jim Broadbent.
Já o programa infantil "The magic tree" superou a série brasileira "Um menino muito maluquinho", da TVE Brasil, e deu o primeiro Emmy Internacional da história da Polônia. "Por toda a minha vida", "Antônia" e "Mothern" (do GNT) também não foram premiados. Em seus lugares, levaram os troféus, respectivamente, "Simon Schama's power of art: Bernini" (Inglaterra), "Death of a president" (Inglaterra) e "The street" (Inglaterra).



