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Set de filmagens foi montado em um condomínio nos arredores de Curitiba | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Set de filmagens foi montado em um condomínio nos arredores de Curitiba| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Na Vila

Saiba um pouco mais sobre Vila Romópolis, a nova minissérie da RPC

Elenco

Fazem parte do elenco os atores Anderson Fregolente, Cássia Damasceno, Claudete Pereira Jorge, Cris Macedo, Edson Bueno, Gabriel Gorosito, Mauro Zanatta, Michelle Rodrigues, Moa Leal, Pablito Kucarz, Rafael Camargo, Yara Pimentel e Zeca Cenovicz.

Figurantes

Além dos atores principais, cerca de dez figurantes participaram das gravações.

Câmeras

Até três câmeras por cena foram utilizadas no set.

Tempo

As gravações duraram 11 dias ininterruptos. Os trabalhos começavam às 8h e só acabavam quando o sol se escondia.

QG

A casa do pai do maquiador Felipe Prochmann foi utilizada como quartel-general do grupo. Sanduíches e pedaços de bolo surgiam de lá em alguns momentos da gravação.

HD

A série é a primeira feita no Paraná com tecnologia HD (do inglês High Definition System), sistema de transmissão televisiva com uma resolução de tela significa tivamente superior ao dos formatos analógicos tradicionais.

  • Hermes Bruchmann (de preto, ao centro): diretor já trabalhou com tevê nos EUA e na Alemanha

"Vamos lá, gente. Olha a chuva. Silêncio. Posições. Crianças, prestem atenção no que está acontecendo e não olhem para a câmera, por favor. Atenção. Rodando. Claquete. Ação!" Com um megafone às mãos e espantando a chuva com os olhos, Hermes Bruchmann coordenava uma das cenas da nova minissérie da Rede Paranaense de Comunicação, a ser exibida no programa dominical Revista RPC, em março. No set montado em um condomínio fechado nos arredores de Curitiba, surge, aos poucos, Vila Romópolis.

O nome é uma espécie de homenagem a uma conserva típica de botecos curitibanos. O "rollmops", palavra de origem alemã, é feito com peixe – normalmente sardinha ou anchova – enrolado em cebolas. O resgate histórico foi para dar uma "cara paranaense" ao programa.

"Buscamos em princípio fazer uma série que tivesse uma linguagem bem popular e que trouxesse um ritmo agradável, de comédia e diversão. Fomos buscar referências no que já é sucesso, como A Grande Família e séries norte-americanas. A ideia é deixar isso com o jeito do Paraná e dos paranaenses", explica Bruchmann, de 40 anos.

O grupo de 13 atores concluiu as filmagens na última sexta-feira. Foram 11 dias inteiros recheados com "rodando", "corta" e "valeu", além dos impropérios desferidos diante das possibilidade de chuva nessas datas. "Das oito horas da manhã até quando tiver luz." Esse era o período de trabalho da unida trupe.

"Minha função é dar assistência para o maquinário e para a parte elétrica. Mas a carga e a descarga de equipamentos todos fazem, o grupo está junto. E não temos rotina, o bacana é isso. É sempre uma incógnita quando vem o dia seguinte", diz o assistente Márcio Goedert, de 37 anos.

Quase famosos

A locação ideal foi encontrada a custo de pesquisa e algumas visitas. Precisava haver uma casa grande, com quintal aberto que abrigasse uma árvore de porte. Como faz parte de um condomínio, moradores circulavam livremente pela área de gravação. Alguns curiosos interromperam o trajeto e dedicaram atenção ao que viram. Enquanto outros têm seu minuto de fama involuntária.

"Posso passar?", perguntou uma senhora, cerrando os olhos iluminados por um grande holofote. Minutos depois, crianças vizinhas à locação apareciam como figurantes temporários. E, entre um take e outro, dois rapazes faziam cooper nos contornos da casa em questão. A cada volta, desviavam de equipamentos e, claro, das duas câmeras.

O mote

Em quatro episódios, a série promete um recorte do cotidiano. Há a família dos Salatinos, que perdeu tudo em Londrina e muda-se para Curitiba, em busca de algo melhor. A matriarca da família faz de tudo para arrumar um casamento bem-sucedido para a filha Andreza. Outro personagem da casa arruma um emprego insólito: maquiador de cadáveres.

Há ainda o núcleo da casa do Dr. Dario, um empresário de sucesso, e Yolanda – responsável por fazer os rollmops –, além de Arnaldo, que tem a idéia de vender "puro ar" em potes.

"Deixamos um pouquinho de lado a piada de texto, e transformamos os personagens através de suas peripécias, encontros e desencontros. Isso foi um exercício, tirar a comédia do texto e embutir nos atores", explicou Rafael Cardoso, roteirista da série de quatro capítulos.

A série envolve as produtoras 1SS, Lock All e a RPC e já configura-se como marco da televisão paranaense. "Fizemos uma análise do roteiro e, com mais de 20 anos na estrada, temos esse feeling, de imaginar a história que lemos no papel", comenta Marcelo Prosdócimo, produtor associado. "Nesse roteiro há uma possibilidade de termos a comédia como pano principal, mas é ótimo pelo fato de ser uma minissérie e proporcionar o desenvolvimento dos personagens e dos núcleos. O produto final vai ser inédito no Paraná", garante Prosdócimo.

Vila Romópolis também será a primeira série feita no Paraná a ser rodada em sistema digital HD (alta definição).

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