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A empresa britânica Aardman Features, criadora dos filmes "Wallace & Gromit" e "A Fuga das Galinhas", está finalizando um acordo com a Sony Pictures que a recolocará no mercado americano, três meses depois do término de sua parceria com o estúdio DreamWorks.

A Sony Pictures Entertainment disse na segunda-feira que está em negociações finais para um acordo de três anos com a Aardman Features, a divisão de longas-metragens da Aardman Animations Ltd.

A Sony Pictures é uma unidade da fabricante japonesa de produtos eletrônicos Sony Corp. Os sucessos do estúdio Sony incluem "007 - Cassino Royale", os filmes "Homem Aranha" e "O Código Da Vinci".

Os termos financeiros da parceria Sony/Aardman, para a qual só falta a finalização legal, não foram revelados.

"A expectativa é que eles façam um filme a cada 12 a 18 meses", disse à Reuters o presidente de entretenimento e executivo-chefe da Sony Pictures, Michael Lynton.

"Vamos lhes pagar um valor determinado por ano para ajudá-los a cobrir seus custos gerais e de desenvolvimento", disse Lynton pelo telefone desde Los Angeles.

Quando cada filme receber o sinal verde, a Sony também financiará a produção, o marketing e a divulgação.

A Aardman e a Dreamworks Animation SKG encerraram há três meses sua parceria que durou sete anos e levou à criação de três longas-metragens, dizendo que seus objetivos tinham passado a ser diferentes.

A ruptura aconteceu depois de suas colaborações "Por Água Abaixo" e "Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais" terem sido elogiados pela crítica mas tido menos sucesso de bilheteria do que o previsto.

"Wallace" narra as aventuras de um inventor intrépido, apreciador de queijo, e seu ajudante canino. O filme valeu a Nick Park, da Aardman, e seu co-diretor, Steve Box, um Oscar de melhor longa-metragem animado no ano passado. Park já recebeu três outros Oscars por seus curtas-metragens animados.

A Aardman tem sua sede em Bristol, no sudoeste da Inglaterra.

"Trata-se de uma voz completamente diferente; ela vem de uma parte do mundo que não tem absolutamente nada a ver com Hollywood", disse Lynton.

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