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Por conta do atraso no cronograma de obras, Londrina só deve ver o Teatro Ouro Verde reconstruído em 2015 | Gilberto Abelha / Jornal de Londrina
Por conta do atraso no cronograma de obras, Londrina só deve ver o Teatro Ouro Verde reconstruído em 2015| Foto: Gilberto Abelha / Jornal de Londrina

JL lança campanha em prol da reconstrução do Ouro Verde

O JL inicia a campanha Ouro Verde – Reconstruindo a memória. Trata-se de uma ação do jornal, estimulada pelo grupo GRPCOM, em prol da reconstrução do palco principal de Londrina, destruído por um incêndio em 12 de fevereiro de 2012.

Para tanto, o jornal se reuniu com representantes de instituições londrinenses como Universidade Estadual de Londrina, Acil, Secretaria de Cultura de Londrina, Patrimônio Histórico, Sinduscon e Festival Internacional de Londrina – Filo, entre outros, que trouxeram importantes contribuições à ideia de cultivar a memória do Ouro Verde.

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) sabe que não será possível entregar as obras de reconstrução do Cine Teatro Ouro Verde no prazo prometido durante a euforia da comoção, logo após o incêndio do espaço, em fevereiro de 2012. Era para estar pronto até maio de 2014. Mas o cronograma atrasou. A licitação para as obras, prevista para ser aberta em março, deve sair somente em junho. Isso significa que, contando os prazos, Londrina só deve ver o teatro reconstruído em 2015.

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"Infelizmente não é mais possível [reconstruir até 2014]. Não adianta trabalharmos com falsas expectativas", declara a reitora da UEL, Nádina Moreno. Em entrevista ao JL, a reitora lembra da expectativa de devolver à cidade o Ouro Verde até quando deixasse o mandato na UEL, entre maio e junho de 2014. "Nossa vontade era junho do ano que vem, quando sairmos da administração da universidade. Mas é uma obra complexa, motivo pelo qual a gente acredita que em 2014 não termina."

Correção

Os projetos do teatro doados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e entregues à Coordenação do Patrimônio Cultural (CPC) da Secretaria Estadual de Cultura estão em fase de correção. São detalhes que precisaram ser revistos, a pedido do órgão. "Os projetos ainda não voltaram ao patrimônio. Estamos fazendo as correções e a compatibilização. Como a obra é complicada, tem de ser uma compatibilização bem feita. As observações mais complicadas já fizemos e demos as respostas", ressalta Nádina. Licitação

A expectativa é que até 15 de junho os projetos já tenham sido devolvidos ao Patrimônio Estadual e estejam aprovados pelo órgão. "Acreditamos que a aprovação do Patrimônio deva ser rápida." Enfim, a partir de então inicia-se o processo de licitação, que tem 90 dias para ser encerrado, caso não haja contestações. "Até fim de setembro, começo de outubro, se não houver ações e recursos no processo licitatório, já teremos a empresa vencedora."

O consenso é de que as obras tenham início ainda neste ano. Os R$ 16 milhões prometidos pelo governo estadual estão incluídos no orçamento de 2013. "Se tivermos qualquer tipo de problema legal, podemos pedir renovação da alteração orçamentária", explica Nádina. Por enquanto, antes do início das obras, a UEL fez o restauro de algumas peças do interior do teatro. "Alguns quadros e desenhos nas paredes. Foi um trabalho concomitante. O espaço está pronto para ser reconstruído."

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