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Talal Husseini: obra para difundir a mensagem do seu mestre na filosofia e nas artes marciais | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Talal Husseini: obra para difundir a mensagem do seu mestre na filosofia e nas artes marciais| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Às vésperas de completar 39 anos (no próximo dia 7), o curitibano Talal Husseini é o que se pode chamar de um homem bem-sucedido. Como empresário, comanda a TH Prime, uma holding que reúne 15 empresas de diversas áreas – incluindo escolas, consultoria empresarial, contabilidade, design, construção civil, vestuário, investimentos e até alimentação (ela controla o tradicional restaurante Estrela da Terra, por exemplo). Além disso, é diretor da Associação Nova Acrópole (escola internacional de filosofia "à maneira clássica") no Sul do Brasil, e mestre da arte marcial conhecida como Nei Kung.

Como se não bastasse, há cerca de dez anos, Talal encasquetou de escrever um livro. "Queria dividir o conhecimento que adquiri com o meu mestre em filosofia e artes marciais, o Michel Echenique, que faleceu no ano passado, com o maior número possível de pessoas", explica o autor. "Eu leio entre um e dois livros por dia, sempre fui excelente em redação, mas tinha muitos problemas de ortografia. Então treinei com o Michel durante oito anos, para desenvolver o meu estilo. E levei outros dois para concluir o livro. Mas no primeiro segundo em que comecei a escrever, a história apareceu inteira para mim... ou pelo menos a sua coluna vertebral."

O resultado foi um catatau de 706 páginas, que Husseini chamou de Paz Guerreira – O Caminho das Dezesseis Pétalas (Edições Nova Acrópole – R$ 49,90). "A única guerra verdadeira é a interior, a que travamos no nosso íntimo. E todos nós temos uma força sombria, que precisa ser dominada a partir do desenvolvimento das 16 virtudes ilustradas pela flor de 16 pétalas", esclarece. Para quem ficou curioso, ei-las: humildade, admiração, força, liderança, obediência, nobreza, honra, cavalaria, retidão, coragem, respeito, regulamento, paciência, valor, determinação e destino.

Partindo dessa premissa, Husseini criou um "romace épico de ficção", repleto de personagens grandiosos, como guerreiros, mestres e discípulos, com damas e cavalheiros enfrentando magos e outras criaturas terríveis em um ambiente que transita entre a realidade e o sonho. Um autêntico mundo paralelo, como a Terra Média criada por J. R. R. Tolkien na saga O Senhor dos Anéis – mas tendo a filosofia como pano de fundo.

O que à primeira vista poderia parecer um delírio de grandeza, acabou se revelando mais um projeto vitorioso do jovem empresário: quatro meses depois do lançamento, Paz Guerreira é um best-seller – já ultrapassou a marca dos 30 mil exemplares vendidos, figurando em destaque nas listas da Veja e da Publish News. Está na quinta edição, e os lançamentos Brasil afora têm sido concorridíssimos, batendo recordes de público e vendas. Para completar, Talal afirma ter recebido duas propostas para transformar sua história em filme, ambas dos Estados Unidos – e já tem gente comparando "de verdade" o escritor curitibano com o criador do hobbit Frodo Bolseiro.

Mas ele não se surpreendeu com a repercussão: "Eu já sabia. Cheguei a falar publicamente, quando o livro foi lançado, que ele bateria todos os recordes de público e de venda no Brasil inteiro, e que não seria surpresa se vendesse 1 milhão de exemplares no primeiro ano", relembra. "A história é boa, e termina com uma sacada incrível, garanto que você nunca viu nada parecido."

Husseini se apressa em explicar que não se trata de arrogância – mesmo porque a humildade é a primeira das tais "16 pétalas": "Eu não tinha nenhuma pretensão comercial, o que eu fiz foi colocar todo o meu coração nessa obra. E acho que todos devem falar daquilo que acreditam", resume.

Serviço

Paz Guerreira – O Caminho das Dezesseis Pétalas. Edições Nova Acrópole, 706 págs., R$ 49,90.

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