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Zezé di Camargo e Luciano em cena do show "Duas Horas de Sucesso" | Marcus Quint/ Divulgação
Zezé di Camargo e Luciano em cena do show "Duas Horas de Sucesso"| Foto: Marcus Quint/ Divulgação

Fazer um show de duas horas de duração, só com grandes sucessos do início ao fim. São poucos os artistas que podem se orgulhar de tal proeza. No caso de Zezé di Camargo e Luciano, o repertório de hits radiofônicos é capaz de preencher os 120 minutos e ainda deixar boa parte dos fãs com a impressão de "faltou aquela música".

Às vésperas de duas apresentações no Teatro Guaíra (no sábado e no domingo), a dupla, que já vendeu mais de 20 milhões de discos, conversou com a Gazeta do Povo. Os shows são da turnê Duas Horas de Sucesso, que passa pela segunda vez por Curitiba.

No repertório não faltam velhas conhecidas do público, que até os menos aficionados pela dupla são capazes de cantarolar o refrão sem errar. De "É o Amor" a sucessos mais recentes, como "Diz Pro Meu Olhar", passando pela obrigatória "No Dia em Que Eu Saí de Casa" – do filme biográfico Dois Filhos de Francisco. E tudo cronometrado para caber nos apertados 120 minutos.

"Este tipo de show é mais gostoso de fazer pois o público canta o tempo todo. É diferente de quando lançamos um disco de inéditas e temos que apresentar músicas novas, que muitas vezes as pessoas ainda não conhecem", diz Zezé di Camargo.

Grammy

Duas Horas de Sucesso faz um passeio pelos 17 anos de carreira e 19 álbuns lançados pela dupla. Ao todo, os goianos já venderam mais de 20 milhões de discos, ganharam dois Grammys Latinos e emplacaram dezenas de sucessos nas paradas populares. Como continuar compondo depois de tanto êxito?

"Eu sempre me policio muito. Quando vejo que estou fazendo músicas com a mesma fórmula, eu paro e gravo canções de outros artistas", diz Zezé, principal compositor da dupla.

Para o próximo disco, que sai já no mês que vem, o cantor adianta: "Neste álbum gravamos apenas três músicas minhas. Tem muita coisa diferente. Cantamos até um reggae." Nos trabalhos anteriores, a dupla também flertou com outros ritmos, como forró e axé. Um distanciamento evidente das raízes sertanejas. "Começamos como uma dupla sertaneja e hoje incorporamos uma sonoridade bem mais pop", diz Zezé.

Com tanta mistura musical, a dupla se mantém fiel às origens. Pelo menos no gosto musical "Escuto sempre música sertaneja. A boa música sertaneja. Pois tem muita coisa ruim sendo gravada", diz Zezé.

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