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As primeiras críticas são boas, as vendas antecipadas de ingressos estão fortes e duas semanas antes de sua estréia, "Homem-Aranha 3" é manchete ao redor do mundo. No entanto, seu diretor, Sam Raimi, diz que não pode pensar em mais filmes sobre o super-herói.

- Estou exausto e preciso sair disso por um tempo - disse Raimi à Reuters em uma entrevista recente.

A grande questão para esse terceiro filme da série é se o público também estará cansado quando o Homem-Aranha fizer sua estréia mundial, em 4 de maio.

Sequências de filmes tendem a ter um tempo ruim nas bilheterias porque seus realizadores, atores e público geralmente já estão cansados da história.

O primeiro "Batman" rendeu US$ 411 milhões ao redor do mundo em 1989, mas o quarto, "Batman & Robin", de 1997, gerou US$ 238 milhões globalmente. Uma exceção é a trilogia "O Senhor dos Anéis", cujos filmes foram sucesso de crítica e bilheteria durante as três sequências.

Para combater o cansaço da franquia, Raimi disse que injetou em "Homem-Aranha 3" uma "energia renovada" para criar tensão entre os três principais personagens, Homem-Aranha (Tobey Maguire), sua namorada Mary Jane Watson (Kirsten Dunst) e seu melhor amigo e às vezes adversário Harry Osborn (James Franco).

No novo filme, o super-herói luta contra os novos vilões Homem Areia (Thomas Haden Church) e Venom (Topher Grace), além de cultivar um novo interesse amoroso, Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard), que fica entre Mary Jane e o alter ego do herói, o nerd Peter Parker.

Um fator que pode ser tão importante como qualquer um desses novos personagens é que o boa-praça Peter Parker deixa a fama do Homem-Aranha subir à cabeça e arrisca perder o amor de Mary Jane.

- Não vamos continuar contando a mesma história, embora haja elementos similares a todos os filmes do Homem-Aranha, vamos continuar com o crescimento desse rapaz como ser humano - disse Raimi, que também dirigiu os dois primeiros.

Por enquanto, a fórmula de Raimi está funcionando. O filme, que custou mais de US$ 250 milhões de dólares, estreou em Tóquio dia 16 de abril, foi exibido em Los Angeles no final da semana passada e em Londres na segunda-feira. E as críticas foram boas.

"Aracnófilos de toda parte finalmente tem um motivo para celebrar", afirmou o jornal da indústria de entretenimento "Hollywood Reporter". Em Londres, o "The Times" disse que o filme "corresponde a duas horas loucas e perfeitas de divertida fantasia" e deu três estrelas de cinco possíveis.

Um quarto filme está em desenvolvimento pela Columbia Pictures, mas ainda não é certo que Raimi vai dirigir. Por enquanto, ele não diz se vai retornar, apenas que está disposto a dar uma olhada.

- Eu acho que eles falaram sobre isso e eu adoraria ler o que eles estão desenvolvendo - afirmou Raimi.

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