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Espetáculo trata do DNA como metáfora para a ancestralidade e para as certezas que o ser humano pode ter sobre si mesmo e sobre o futuro | Divulgação
Espetáculo trata do DNA como metáfora para a ancestralidade e para as certezas que o ser humano pode ter sobre si mesmo e sobre o futuro| Foto: Divulgação

Pia Fraus e Circo Roda discutem dilemas do tempo e da linguagem

Diante de uma das questões mais antigas da humanidade ("De onde viemos e para onde vamos?"), o Circo Roda conseguiu elaborar uma discussão com frescor, unindo tecnologia, arte circense contemporânea e bom humor.

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GUIA GAZETA DO POVO

O Guia Gazeta do Povo selecionou programas imperdíveis para você fazer na cidade logo após ver uma peça durante o Festival de Curitiba. Que tal esticar a noite com um jantar romântico, uma balada ou um barzinho para tomar aquela cerveja gelada com os amigos?! Assista ao vídeo e veja as dicas

O DNA, esse pequeno ácido nucleico que carrega todas as informações do corpo humano, não deixa de deslumbrar pela estrutura e pelas possibilidades que o controle do homem sobre a dupla-hélice podem abrir para o avanço tecnológico da medicina.

Desse fascínio nasceu o espetáculo DNA – Somos Todos Muito Iguais (confira o serviço completo do espetáculo). Parceria entre o grupo Pia Fraus e a trupe circense Circo Roda, ambos de São Paulo, a peça mescla dramaturgia a grandes performances de circo, além de utilizar recursos tecnológicos interessantes.

Saiba tudo sobre os espetáculos da Mostra Principal 2011 do Festival de Curitiba

Para Hugo Possolo, diretor do espetáculo, o DNA representa muito mais que o nosso código genético: "o tema é muito abrangente. Para chegar ao tema do espetáculo, passei não só pela questão científica, mas também pela metáfora do que é o DNA. Ele representa nossa ancestralidade, e também todas as certezas que podemos ter em relação a nós mesmos no futuro", explica.

A peça conta a história de um anjo que cai do céu e quebra as asas, vendo-se obrigado a se locomover com uma cadeira de rodas. Ele é ajudado por Inadequado, um homem emocional, e também pelo Homem Original, um cientista racional, meio homem e meio macaco. A questão da deficiência e da inclusão surgem à tona, pois o diretor quis pensar o DNA também inserido em um tema polêmico: a pesquisa com células-tronco.

"Acredito que toda pesquisa envolvida com essa questão deve ser feita, pois abrem muitas possibilidades para os deficientes", defende Possolo. Ele compara o circense ao deficiente físico na obstinação por superar-se a cada momento.

"O circense aprende a dar um salto mortal e logo quer dar dois, pois busca sempre superar seus limites. Com o deficiente físico não é diferente, a todo instante ele busca se tornar mais e mais independente".

O espetáculo DNA – Somos Todos Muito Iguais vai além da performance dos atores. Vídeos e músicas pré-gravadas interagem com a peça e com o público, além do efeito de light graffiti — técnica que consiste em desenhar com a luz — que cria uma animação em determinado mo­­­mento da peça.

Serviço:

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