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O grupo apresenta cantos de ciranda, coco, bumba meu boi e carimbó, entre outros ritmos populares | MirianeFigueira/Divulgação
O grupo apresenta cantos de ciranda, coco, bumba meu boi e carimbó, entre outros ritmos populares| Foto: MirianeFigueira/Divulgação

Shows

Veja este e outros shows no Guia Gazeta do Povo

Formado por músicos profissionais sediados em São Paulo e por mestres da cultura popular tradicional de ritmos como maracatu e bumba boi, o coletivo Ponto Br se apresenta neste sábado, às 13 horas, na Boca Maldita. O evento faz parte do programa Cultura na Rua e tem abertura do grupo curitibano Baque Solto (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

Desde 2002 reunido sazonalmente para projetos com patrocínio cultural (o atual é bancado pelo Programa Natura Musical), o grupo se apresenta nas principais capitais do país. A turnê do show Na Eira se encerra com a apresentação em Curitiba.

O show consiste em cantos de ciranda, coco, bumba boi, tambor de minas e carimbó, entre outros gêneros, em interação com bases pré-gravadas e dança. A maior parte do repertório é de canções da tradição popular.

"Temos a proposta de nos apresentar nos grandes centros para dar oportunidade de as pessoas conviverem diretamente com esses mestres. Vemos aparecer grupos ligados à investigação do maracatu e outras pesquisas populares, mas nem sempre as pessoas têm condições de ir aos lugares para vivenciar essas tradições", conta Renata Amaral, coordenadora do projeto e integrante do coletivo, ao lado do pernambucano Eder "O" Rocha, do suíço Thomas Rohrer e do maranhense Henrique Menezes, além dos mestres Humberto de Maracanã, do Bumba Boi de Maracanã (Maranhão), Walter França, do Maracatu Estrela Brilhante (Recife) e Zezé Menezes, caixeira do Divino, da Casa Fanti-Ashanti (Maranhão).

Renata e os parceiros da música contemporânea sempre trabalharam com foco na vertente mais tradicional da música popular, com grupos como A Barca, Mestre Ambrósio e Nação Zumbi.

"A vontade não era de usar só o repertório, mas realmente dialogar com esses nossos mestres, que, além de grandes líderes comunitários, são grandes artistas. Queríamos estar no palco com eles mostrando isso e dialogando com o modo deles de fazer música", contou Renata, por telefone.

De acordo com a musicista, a música da tradição oral passa por um filtro qualitativo. "As músicas que as pessoas guardam, lembram e reproduzem são as músicas boas, que pegam. As que resistem ao tempo têm qualidade estética surpreendente."

Oficinas

Além das apresentações, o coletivo ministra oficinas gratuitas nas cidades por onde passa. Nesta sexta-feira, será ministrada uma oficina de caixa do divino (às 19 horas, no Espaço Cultural Terreirão); no domingo, acontecem oficinas de rabeca (às 11 horas) e de bumba boi (15 horas), na Casa Hoffmann (Largo da Ordem). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail contato7@ponto.mus.br (vagas limitadas). Mais informações pelo e-mail contato@fuaproducoes.com.br.

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