Ecos de diversão e diversidade

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Pop, rock, rap, eletrônica, sertaneja, MPB, reggae, funk, hip-hop, folk, ska, samba e pagode. Quem esteve presente na primeira edição do festival Lupaluna, realizada em abril do ano passado, no LunaPark, em Piraquara, foi testemunha de que o convívio harmônico entre diferentes tribos musicais é perfeitamente possível. Já os que não tiveram essa oportunidade, poderão recuperar o prejuízo nos próximos dias 20 e 21 de no­­vembro, datas confirmadas da se­­gunda edição do evento, uma ini­­cia­­tiva da Rede Paranaense de Co­­municação (RPC), em parceria com a DC Set Produções.Mais de 40 atrações musicais nacionais e internacionais aos poucos completam a extensa programação do festival, que, este ano, fica mais próximo dos curitibanos: no BioParque, espaço de 52 mil metros quadrados, localizado no bairro Ube­­raba e rodeado por seis lagos e áreas de mata preservada. "A origem do projeto é a consciência ambiental. Foi uma oportunidade que encontramos de falar com os jovens sobre questões ecológicas, através da música", explica Milena Seabra, diretora de marketing corporativo da RPC. Além da preocupação ambiental, também marcante na edição anterior do evento, outro elemento permanece igual em relação ao festival do ano passado: a distribuição das atrações musicais em três palcos distintos – Lu­­na­Stage (arena principal em que se apresentam grandes nomes da música nacional e internacional), EletroLuna (tenda de música eletrônica) e EcoMusic (destinada a artistas de música brasileira e bandas de rock alternativo). "A escalação do festival preza pelo respeito às multitendências musicais, ou seja, o convívio pacífico de públicos de diferentes estilos", conta Milena.A programação completa dos três palcos, ainda em negociação, deve ser revelada nas pró­­ximas semanas, mas, por con­­ta própria, algumas bandas já confirmaram a participação no Lupaluna em seus sites oficiais. Entre elas está a banda gaúcha Fresno, o rapper carioca Marcelo D2 e o quarteto O Rap­­pa, que fez uma das mais memoráveis apresentações na edição do ano passado. Nomes internacionais de­­vem compôr o line-up do Ele­­tro­­Luna e formações locais de destaque também devem integrar a escalação do festival.

Com patrocínio de três grandes empresas (O Boticário, o grupo educacional Uninter e a Caixa Econômica Federal), a nova edição do Lupaluna vem atrelada ao pré-lançamento do projeto Águas do Amanhã, iniciativa da RPC em prol da despoluição da bacia do Alto Igua­­çu, que irá unir os esforços das prefeituras de Curitiba e Região Metropolitana, a Fun­­dação Roberto Marinho e a Agência Nacional de Águas (ANA). "É um projeto que terá início em janeiro de 2010 e que vai reunir diferentes projetos em favor do mesmo interesse", revela a diretora.

Além do Águas do Amanhã, o Lupaluna reforça o slogan "música e natureza fazendo eco", com ações de preservação e diminuição do impacto causado no meio ambiente. Durante o evento (incluindo os períodos de montagem e desmontagem de sua infraestrutura), todas as pessoas envolvidas no festival serão instruídas para gerar o menor número possível de lixo e todos os resíduos sólidos gerados serão reciclados ou receberão um destino ecologicamente saudável.