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Os coloridos fogos de artifício marcam a abertura das Olimpíadas de Pequim | Jonathan Campos/Divulgação
Os coloridos fogos de artifício marcam a abertura das Olimpíadas de Pequim| Foto: Jonathan Campos/Divulgação
  • A paisagem noturna ganha beleza com Cubo de Água
  • Luminosidade do Cubo de Água chama a atenção
  • Bandeiras sobre o castelo chinês
  • A tocha olímpica na paisagem de Pequim
  • O Ninho do Pássaro ganha cores com a luz
  • Estrutura vazada no Ninho do Pássaro
  • A organização da polícia chama atenção
  • Anfitriões da competição também se emocionam
  • O esforço gera machucado na mão da ginasta Ana Silva
  • Pausa no campo é observada por equipe técnica
  • Bruno chora a derrota do Brasil para o EUA no vôlei
  • A concentração de César Cielo antes da prova dos 50 metros
  • Diego Hipólito após a queda que acabou com seu sonho de medalha olímpica
  • Giba comemora um ponto mesmo perdendo a medalha de ouro
  • Chuva não desanima competidores da marcha atlética
  • Atleta chora após marcha atlética
  • Atletas não se intimidam com presença de público e fotógrafos
  • Uma espécie de minhoca viva é atração em feira de alimentos
  • Chinesa recebe bem os brasileiros em sua casa
  • Os chamados Hutongs, pequenas vielas, são os locais de moradia dos chineses
  • Espécie de carroça serve de mesa para um jogo
  • Paisagem não tirou a concentração dos atletas na prova de triathlon
  • Chineses entraram no clima de torcida

O fotógrafo da Gazeta do Povo Jonathan Campos reúne a partir desta quarta-feira em uma exposição no Embratel Convention Center, no Shopping Estação, em Curitiba, as imagens e emoções que registrou durante a cobertura das Olimpíadas de Pequim, na China, em agosto passado. "Um evento mundial como as Olimpíadas exige maior concentração. Num instante a gente pode ganhar ou perder o dia", afirmou.

São 45 quadros no tamanho de 50 x 75 cm, a maioria mosaicos com várias fotos de atletas do basquete, do vôlei, da solenidade de abertura das Olimpíadas, da equipe da Gazeta do Povo, de uma feira de comidas e da polícia chinesa, entre outras. Também não faltaram as emoções dos atletas e cenas do cotidiano das Olimpíadas.

Campos esteve por 26 dias trabalhando na cobertura das Olimpíadas. Chegou a perder o passaporte por lá, mas disse que o atendimento da organização do evento foi tão competente que ele nem ficou nervoso com a perda. "Eles me levaram para uma delegacia onde prestei queixa. Em seguida, me deixaram no hotel. Depois fui para embaixada do Brasil e em uma hora eu estava com outro passaporte na mão", contou o fotógrafo.

Emoção

Apesar das grandes diferenças entre Brasil e China, foram as competições esportivas que mais emocionaram o fotógrafo. Lembrando o que viveu durante o período que esteve em Pequim, Campos diz que dois momentos foram especiais: a prova dos 50 metros livre de César Cielo e a solenidade de encerramento da competição. "Eu comemorei com o Cielo a medalha de ouro. Ele entrou para competir muito concentrado o que me chamou a atenção porque eu estava com o olho grudado nele. Foi antes da prova que fiz uma foto em que ele joga água pela boca. Quando ganhou a prova, ele vibrava, chorava, batia na água, e eu me senti tão vitorioso quanto ele. Peguei muito da concentração dele e acabei comemorando junto", lembrou Campos que também registrou algumas vitórias do fenômeno Michael Phelps.

A solenidade de encerramento também foi marcante para o fotógrafo. "Foi emocionante porque estávamos com uma equipe bem unida e deu tudo certo. Não foi só o encerramento da competição, mas do nosso trabalho por lá, onde conheci pessoalmente vários nomes da fotografia mundial. Foi uma experiência inesquecível", comentou.

Outro momento importante na cobertura das Olimpíadas, registrado por Campos, foi a queda do ginasta Diego Hipólito, uma das promessas de medalha para o Brasil na competição. "Eu cheguei ao estádio e vi todos os fotógrafos de um mesmo lado. Na hora decidi ficar do lado contrário. No fim, com um pouco de sorte, o Diego acabou caindo de frente pra mim e ainda saiu na minha direção com a mão na cabeça. Foi a foto do dia", lembra Campos.

China

O alto nível de poluição e o forte calor de Pequim não incomodaram o fotógrafo. "Todos os ambientes tinham ar-condicionado, inclusive os estádios", disse. Em meio a cobertura das provas, com atenção especial aos atletas paranaenses, Campos arrumou tempo para um passeio por Pequim, pelos palácios, feiras e hutongs, uma espécie de becos, vilarejos onde moram os chineses. "É tudo diferente. A arquitetura deles é maravilhosa. O Ninho do Pássaro é lindo, principalmente à noite. Mas o que mais me surpreendeu foi a receptividade dos chineses. São bastante amáveis com os brasileiros", afirmou.

Entre os passeios por Pequim, Campos também experimentou algumas comidas diferentes. "Não dava pra ir à China e não comer nada de esquisito. Eu experimentei espetinho de escorpião e de cigarra. Não achei nada especial. Mas vi que não passo fome esteja onde eu estiver", disse satisfeito.

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