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O Silêncio do Inocentes, No Limite, A Prova são alguns dos filmes em que Anthony Hopkins vive um personagem com um intelecto para lá de privilegiado. Essa idealização e caracterização do ator se repete em Um Crime de Mestre, filme do diretor Gregory Hoblit (Possuídos), que estréia hoje no Brasil.

O eterno Hannibal Lecter vive o empresário Ted Crawford, dono de uma empresa que constrói aviões que descobre que a mulher o trai e decide matá-la. Ele atira nela, confessa o crime e vai preso, mas arquiteta um ardiloso plano para escapar da condenação, fiando-se nos complicados meandros da lei americana. Contra ele luta o jovem promotor Willy Beachum – vivido por Ryan Gosling, indicado ao Oscar este ano por Half Nelson, filme ainda inédito no Brasil –, dividido entre o serviço público e o desejo de ganhar dinheiro em um firma de advocacia.

O embate psicológico entre os personagens percorre quase toda a totalidade do filme, sempre com grande vantagem para Crawford, apresentado como um verdadeiro gênio. A questão é: Beachum vai conseguir ou não colocar o criminoso rico na cadeia? Para saber a resposta, basta lembrar que se trata de um filme hollywoodiano.

Tangenciando o foco principal da trama, está uma leve discussão sobre moral e valores. Beachum é de origem pobre, lutou muito para estudar e se tornar promotor, e tem a grande chance de ganhar poder e dinheiro no mundo privado, ainda com o bônus de uma bela namorada (Rosamud Pike, bondgirl de O Amanhã Nunca Morre, último 007 com Pierce Brosnan). Qual caminho trilhar? As boas atuações seguram a produção que se torna monótona em alguns momentos. GGG

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