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opinião

Eminem como headliner parece pegadinha

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(Foto: Divulgação)

O Lollapalooza parece se dividir entre os países sul-americanos em que aterrissa – ao invés de somar forças e se confirmar como um festival realmente significante – e dá cada vez mais espaço à música eletrônica, o que compreensivelmente atende a uma demanda comercial, sobretudo em tempos de “crise.”

O ressuscitado Eminem como headliner parece pegadinha do programa “Punk’d”, aquele apresentado por Ashton Kutcher na MTV. Florence + The Machine é banda de balada, o que deve ser mesmo o Lolla 2016, já que Jack Ü (os caras cofundadores de Diplo e do Skrillex, DJs showman “pós-modernistas”) também é um dos destaques da edição. E Mumford & Sons, convenhamos, virou água de vina.

Snoop Dogg, Alabama Shakes e Tame Impala, cada um na sua, têm muito o que mostrar, e por isso há muita gente esperando por seus shows. Albert Hammond Jr. faz um show divertido, como vimos no Primavera Sound deste ano. Cold War Kids anda com gana: é uma banda interessante num bom momento. Seria ainda mais legal se Ghost e Babasónicos (que tocam na edição argentina e chilena do Lolla) e Candlebox (só no Chile), como bem lembrou o sempre atento Marcelo Costa, do Scream & Yell, se encontrassem em Interlagos – aliás, o evento lá funcionou muito bem, como comprovamos na edição de 2014.

Do Brasil, há artistas competentes como a curitibana Karol Conka, Dingo Bells, Maglore e The Baggios. Mas havia gente mais bacana para colocar no lugar de Matanza (arghhh!), por exemplo.

Assim sendo (e com ingressos a R$ 740), o #sofapalooza fica cada vez mais perto.

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