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Fátima Ortiz protagoniza peã com texto de Sérgio Roveri. | Edu Camargo/Divulgação
Fátima Ortiz protagoniza peã com texto de Sérgio Roveri.| Foto: Edu Camargo/Divulgação

A peça “Ensaio para um Adeus Inesperado”, que fez grande sucesso durante o Festival de Teatro de Curitiba, volta ao palco do Teatro José Maria Santos neste fim de semana. É estrelada por Fátima Ortiz e Pedro Bonacin. Texto de Sérgio Roveri e direção de José Simões e Jean Carlos Sanchez.

O enredo do espetáculo gira em torno de conflitos familiares: um filho se suicida sem deixar ao menos uma carta à sua mãe. Dividido em quatro monólogos, discute emoções e sentimentos.

Em entrevista, Fátima diz o quanto a peça é importante para ela. Afinal, foi um marco de sua volta aos palcos. Mesmo permanecendo alguns anos sem atuar, a atriz não abandonou a carreira, investindo com dedicação total à sua escola de teatro Pé no Palco. Agora, voltando como protagonista, Fátima diz encarar um texto “bastante desafiador”, por ser um “teatro de palavra, com muita narração”.

Sobre a estreia anterior – três apresentações em março deste ano – Fátima diz que a peça comoveu o público, que recebeu super bem (dias anteriores à estreia os ingressos já estavam esgotados).

Questionada sobre mudanças no roteiro, a atriz diz que houve “modificações sutis, de amadurecimento da obra”. Depois de passar pelo primeiro momento de estreia, conta que agora, com mais maturidade, a volta da peça é animadora.

Fátima falou também sobre o cenário do espetáculo. São duas cadeiras: uma para a mãe, outra para o filho.

A ideia do autor Sérgio Roveri é que um cenário faça com que texto dê um passo a mais para se tornar um espetáculo, mas sem perder sua beleza e simplicidade.

Por ser uma peça de vários conflitos e pensamentos, ambos os atores interpretam também outros personagens. Perguntei à Fátima como trabalham a troca de personagens, de maneira que fique clara ao público.

Ela diz que o texto é bem trabalhado nessas questões, “construindo essa mudança de figuras e os lugares onde se referem”, a ponto de não deixar o espectador com dúvidas nas transições de fala.

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