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Abrão: tributo aos imigrantes | Divulgação
Abrão: tributo aos imigrantes| Foto: Divulgação

O escritor Gilberto Abrão viveu uma experiência determinante em 1962, aos 19 anos. Depois de estudar no Líbano na adolescência, ele se tornou voluntário das Forças de Emergência das Nações Unidas, vivendo 14 meses na Faixa de Gaza.

A viagem é uma das experiências que o levaram a escrever o romance Mohamed, o Latoeiro, que o autor curitibano radicado no Rio Grande do Sul lança hoje à noite na Fnac do ParkShopping Barigüi.

Ao contrário de Abrão, que deixou o Brasil para se aventurar no Oriente, o protagonista de sua história deixa a família na Síria para descobrir o novo mundo. O livro aborda os imigrantes árabes em território brasileiro, misturando fatos, ficção e memórias.

Mohamed, o Latoeiro marca a estreia de Abrão na literatura. Professor e proprietário de uma escola de inglês em Novo Hamburgo (RS), ele começou a escrever incentivado por amigos e graças a um problema no joelho que o manteve em casa por 40 dias.

Ele conta que criou a narrativa a partir de histórias que ouvia quando criança, contadas por senhores árabes que se reuniam na Praça Tiradentes e nos cafés da Rua XV, em Curitiba. "Eles falavam de seus problemas, dos encontros e desencontros; das perplexidades com a cultura da nova pátria, as aventuras nesse interior do Brasil como mascates, seus amores e desamores, alegrias e tristezas", diz Abrão.

Serviço: Mohamed, o Latoeiro, de Gilberto Abrão. Primavera Editorial, 432 págs., R$ 47,80. Lançamento do livro hoje, às 19h30, na Fnac do ParkShopping Barigüi (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600), (41) 2141-2000. Entrada franca.

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