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A escultura de um deus asteca recentemente descoberta no centro da Cidade do México pode ser a lápide em homenagem a um dos últimos governantes daquela civilização, disseram arqueólogos.

Os pesquisadores afirmam que a pedra de 12,4 toneladas, entalhada em detalhes com a imagem do rei terrestre Tlaltecuhtli, é uma das descobertas astecas mais importantes da história.

O monolito, de 3,5 metros, foi mostrado publicamente pela primeira vez em outubro. Ele está quebrado em vários pontos, mas com exceção disso está em ótimas condições, disseram os arqueólogos.

Eles passaram semanas limpando a peça e agora afirmam que ela pode ser a lápide de Ahuizotl, o oitavo governador asteca. Seu sucessor, Montezuma 2, era quem governava quando os espanhóis chegaram ao México.

A lápide é decorada com a imagem entalhada de uma divindade com uma grande cabeça masculina, cercada de cabelos cacheados e com uma língua afiada, que representa o sangue.

Caveiras e ossos cruzados cercam o corpo, assim como um coelho e vários pontos, que seriam uma marcação de data, referente a 1502.

Os astecas, um povo bélico e profundamente religioso que construiu vários monumentos, como pirâmides, ocupavam um império que abrangia boa parte do México atual, até serem derrotados pelos espanhóis, em 1521.

A pedra foi encontrada nas ruínas do Templo Mayor, na Cidade do México, um templo asteca que era usado para sacrifícios humanos e que hoje fica em meio ao pesado tráfego de veículos no centro colonial da cidade.

Os conquistadores espanhóis construíram uma nova cidade com os escombros de Tenochtitlan, a capital asteca que encontraram em enormes ilhas artificias no meio de um lago no vale do México.

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