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Projeto Samba de Bamba lotou o Teatro da Caixa em outubro do ano passado: devido ao tamanho do espaço, disputa por cada poltrona é comum em eventos no local | Isabelle Neri / Divulgação
Projeto Samba de Bamba lotou o Teatro da Caixa em outubro do ano passado: devido ao tamanho do espaço, disputa por cada poltrona é comum em eventos no local| Foto: Isabelle Neri / Divulgação

Serviço

Caixa Cultural

Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro, (41) 2118-5111. Logo depois do carnaval, as vendas terão início no sábado anterior a cada espetáculo, ao meio-dia. No dia 8 de março, começa a venda de ingressos para a peça A Arte da Comédia. A bilheteria funciona de terça-feira a sábado, do meio-dia às 20 horas, e aos domingos das 10h às 16 horas.

A reclamação é antiga: seja frequentador assíduo ou não, quem procura por ingressos para shows e espetáculos realizados na Caixa Cultural, em Curitiba, precisa sempre se apressar para conseguir um dos cerca de 120 bilhetes disponíveis por apresentação. A queixa voltou à boca dos curitibanos com o show Raul de Souza Convida Ron Carter, realizado no último fim de semana. Mesmo com a limitação de dois bilhetes por pessoa, muita gente que encarou a fila acabou ficando de fora da apresentação.

O gerente de projeto Ma­­noel Eduardo Araújo, habitué do espaço, foi um dos frustrados por não conse­­guir ver o baixista Ron Car­­ter. "Como a bilheteria abre sempre ao meio-dia, cheguei uns 15 minutos antes, mas a fila já dobrava a esquina. Uma meia hora depois, veio um boato de que só havia ingresso para quem tinha recebido a senha, que não chegou até mim. Saiu todo mundo bastante chateado", conta.

Segundo a gerente da Caixa Cultural Curitiba, Isabel Cristina Nascimento, em shows em que se formam grandes filas, haverá sempre distribuição de senha 30 minutos antes da abertura da bilheteria, baseada no cálculo dos lugares e nos dias de apresentação. Justamente para evitar que as pessoas esperem à toa. "É algo que vamos adotar pela demanda. Se tiver fila, mas não for muito grande, não há sentido", diz a gerente.

Entretanto, isso não impede que as pessoas cheguem antes para garantir seus lugares – em alguns eventos, filas no entorno do teatro se formam já por volta das sete horas da manhã. Parte das senhas também é distribuída para idosos, mas não há uma cota obrigatória, de acordo com Isabel. A distribuição é feita levando em consideração a demanda do dia para atendimento especial.

Outra medida adotada pela Caixa é limitar os ingressos a dois por pessoa quando o show é mais concorrido. Entre os lugares disponíveis no teatro, a cota de ingressos destinada para a imprensa, relacionamento com o cliente e para a produtora do show, é, somada, de 10% dos lugares.

Medida

Na tentativa de minimizar as reclamações e permitir que um número maior de interessados consiga, pelo menos, disputar um ingresso, a Caixa Cultural começará as vendas depois do feriado de carnaval (no dia 8 de março) sempre no sábado anterior à apresentação. A antecipação é válida para todos os projetos, inclusive os realizados no dia de semana. "Isso vai permitir que pessoas que não conseguem vir comprar ingresso por causa do trabalho, por exemplo, possam se programar", crê Isabel.

Outra mudança é tentar ampliar o número de apresentações em uma semana, realizando shows também na quinta-feira, ou com mais de um horário no sábado ou no domingo. No caso da apresentação de Souza e Carter, a Caixa tentou negociar uma sessão extra, mas não houve acordo com a produção. Também não há possibilidade de locar um teatro maior para determinados shows, já que eles são realizados por meio de edital da Caixa Cultural, que prevê a ocupação do espaço próprio.

Para quem espera uma ampliação do teatro em curto prazo, as notícias não são animadoras. Não há, por enquanto, planos para aumentar o espaço. De acordo com Isabel, a prioridade do banco é instalar teatros em outras cidades que ainda não o possuem, como São Paulo e Salvador, além de inaugurar uma sede em Porto Alegre. "Por mais que tenhamos um teatro pequeno, estamos bem no cenário", acredita.

Opinião

Quais medidas, além das citadas pela gerência da Caixa Cultural, poderiam ser adotadas para melhorar a venda de ingressos? Deixe seu comentário abaixo e participe do debate.

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