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Multimídia - Vídeo | TV Globo
Multimídia - Vídeo| Foto: TV Globo

Números

- R$ 950 mil foi o total de verbas utilizadas na reestruturação da Cinemateca de Curitiba, que será reinaugurada hoje, pelo prefeito Beto Richa.

- R$ 726 mil é a soma aproximada das verbas obtidas pela FCC para a reforma da Cinemateca através de parcerias com a Caixa Econômica Federal, a Ancine, o Ministério da Cultura e a Petrobrás Cultural.

Duas sessões de filmes digitais, exibidos em um projetor com sistema de som em padrão Dolby Digital, marcam, hoje à noite, a reabertura da Cinemateca de Curitiba, que passou os últimos cinco meses fechada ao público devido às reformas e melhorias previstas pelo Programa de Revitalização dos Espaços Culturais de Curitiba – projeto da atual gestão da Prefeitura Municipal, que visa a recuperar locais que integram a história da cidade. A iniciativa também inclui o Teatro do Paiol, a Ópera de Arame, o Memorial de Curitiba e o Teatro Novelas Curitibanas, entre outras obras já finalizadas.

A cerimônia de reabertura, que acontece às 19h30, com a presença do prefeito Beto Richa, conta ainda com o lançamento dos sete filmes selecionados pelo Edital de Vídeo Digital – 2005, realizados com recursos do Fundo Municipal da Cultura (com sessões gratuitas hoje, às 20 e às 22 horas; e amanhã, às 15, 17, 19 e 21 horas).

Durante o mês de junho, uma programação de mostras, debates, palestras e exibições de filmes raros (isso sem falar na volta do elogiado projeto Cinema a 1 Real, aos domingos) dará aos antigos freqüentadores da Cinemateca a oportunidade de conhecer sua versão recém-repaginada (leia mais sobre a programação no quadro ao lado).

Melhorias

A modernização da Cinemateca de Curitiba, que já vinha sendo requisitada há anos, tanto pelos usuários do espaço quanto pela classe artística da cidade, foi possível graças a uma verba total de cerca de R$ 950 mil, obtida através de parcerias firmadas com a Caixa Econômica Federal, a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o Ministério da Cultura, o programa Petrobrás Cultural, além de investimento da própria Fundação Cultural de Curitiba (que somou R$ 200 mil aos demais recursos arrecadados).

A reforma, realizada pela equipe de arquitetos da FCC, em conjunto com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), teve início em 1.º de janeiro deste ano e contemplou as três áreas primordiais do espaço: manutenção do acervo, a formação de profissionais ligados ao audiovisual e a difusão do cinema.

Entra as melhorias físicas no espaço, sediado no endereço atual (Rua Pres. Carlos Cavalcanti, 1.174) desde 22 de abril de 1998, estão a instalação de elevador para portadores de necessidades especiais; acesso a todos os níveis da Cinemateca a partir da rampa de entrada, para dar mais mobilidade ao público no caminho entre o auditório, a sala de cursos, a mapoteca e a biblioteca; implantação de banheiros adaptados; reforma do telhado; recuperação de grades e portões metálicos; impermeabilização de lajes e tratamento contra cupim das partes em madeira; reestruturação das salas de trabalho de restauração; atualização do sistema de ar-condicionado, com instalação na sala de projeção; e a aquisição de um projetor digital e de equipamentos para a padronização do som em sistema Dolby Digital.

Porém, uma das grandes prioridades das obras na Cinemateca foi o cuidado e a manutenção de seu acervo, que possui mais de 5 mil títulos em celulóide e rolos de filme com base de nitrato de prata (material inflamável, cujo descuido no acondicionamento poderia causar uma tragédia semelhante à de Cinema Paradiso, premiado longa-metragem do italiano Giuseppe Tornatore). Para isso, o plano de revitalização contou com um patrocínio de R$ 172.542 mil provenientes da Caixa Econômica Federal (programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais), mais R$ 241.290,24 do Programa Petrobrás Cultural 2006 ( projeto Preservação da Memória Cinematográfica – Cinemateca de Curitiba), montante que irá garantir a contratipagem (cópia) de 45 filmes e cinejornais em 35mm, produzidos entre os anos 20 e 50. As cópias, feitas em acetato ou celulóide, serão divididas entre o acervo (cujas salas agora contam com equipamentos de ar-condicionado, de acordo com as normas internacionais) e a exibição previamente programada em bairros da cidade.

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