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Os integrantes do Kataklò aliam precisão, força física e sincronia em Play, montagem que trazem a Curitiba na quinta-feira, em apresentação no Teatro Guaíra |
Os integrantes do Kataklò aliam precisão, força física e sincronia em Play, montagem que trazem a Curitiba na quinta-feira, em apresentação no Teatro Guaíra| Foto:

Trajetória

Saiba mais sobre a história do Kataklò

Estreia

Em 1998, o grupo estreou com a montagem Kataklopolis, apresentada em turnê mundial durante três anos. Em 2002, foi a vez de Line Up – Energie Verticale, seguida por Katacandy (2003). Como esse espetáculo, inaugurou, em Milão, seu próprio teatro, o Spazio Studio K.

Multimídia

Paralelamente aos espetáculos e às turnês internacionais, o Kataklò se tornou convidado frequente de grandes eventos, como a abertura ou encerramento de grandes competições esportivas, como a Olimpíada de Sydney (2000), na Austrália, e os Jogos Olímpicos de Inverno de Turim (2006), na Itália. O grupo também costuma aparecer em comerciais de tevê.

Rotina

A companhia tem hoje 15 integrantes fixos, que se dividem em apresentações na Itália e Europa, assim como em turnês por todos os continentes, como a que agora se apresenta no Brasil. O grupo mantém uma rígida disciplina, que inclui ensaios diários, que podem chegar a um total de dez horas de duração.

  • Play conta com grande apelo visual, graças aos movimentos e à iluminação
  • O público curitibano poderá ver o desenvolvimento de cenas já apresentadas na Olimpíada de Sydney (2000)

Quem assiste a grandes eventos esportivos, como os jogos olímpicos, os pan-americanos ou a Copa do Mundo, sempre se vê encantado com a beleza peculiar de cada modalidade. Indepen­­den­­temente de estar na torcida ou não, o espectador fica hipnotizado pela plasticidade dos movimentos precisos e pelas múltiplas possibilidades do corpo humano.

A explosão resultante da fusão entre concentração, habilidade física, técnica e força de vontade que a performance de um atleta de excelência pode oferecer ao mundo é sempre um show à parte. Tendo em vista esse aspecto espetacular da prática desportiva, a companhia italiana Kataklò Athletic Dance Theatre faz em Play (confira o serviço), montagem de dança que apresenta nesta quinta-feira no palco do Guairão, uma ode às modalidades olímpicas.

Em entrevista concedida por telefone à Gazeta do Povo, a coreógrafa do grupo, Giulia Staccioli, disse que a montagem tem a propósta de conduzir o público numa viagem pelo mundo dos esportes, desde a rotina extenuante de treinamentos e dos exercícios preparatórios, até "a hora do show". "A competição é quando o atleta entra em cena", afirma a diretora do Kataklò, que foi ginasta e é ex-integrante do renomado grupo norte-americano Momix, pioneiro nessa vertente da dança.

Em Play, o público curitibano poderá ver de perto o desenvolvimento de cenas que já foram apre­­sentadas, de forma mais compacta, na Olimpíada de Syd­ney (2000), quando a companhia foi convidada para fazer parte da cerimônia de abertura.

Forza

Com sede na cidade de Milão, o Kataklò tem como marca registrada a combinação de elementos de dança contemporânea e vigorosos movimentos, que costumam ser mais associados à prática desportiva. Por isso, Giulia explica que os integrantes da companhia podem vir tanto da dança como do esporte, de modalidades como a gi­­nás­­tica artística e a rítmica, por exemplo. "A necessidade de achar uma definição perde im­­portância com o nosso trabalho. O que vale são os resultados alcançados."

A coreógrafa adianta que o espetáculo apresenta performances utilizando artefatos cê­­nicos mais comuns a espaços des­­por­tivos: barras, argolas, bicicletas, bolas, traves e raquetes de tênis. Segundo ela, "o público vai viajar no tempo com o Kataklò, desde a Grécia Antiga [quando foram criados os jogos olímpicos] até os dias atuais."

Ao todo, são oito bailarinos/atletas em cena. Precisão, força e sincronia são fundamentais em Play. Embalados por uma trilha instrumental eletrônica, transitam do onírico ao humorístico, dando ao público a sensação de estar diante de vários corpos que, em alguns momentos, parecem trabalhar como um único organismo vivo e pulsante.

O Kataklò Athletic Dance Theatre surgiu em 1995 e logo chamou a atenção pelo nome estranho, cujo significado em grego é "eu danço dobrando-me e contorcendo-me". Nada mais apropriado. Giulia Staccioli, cam­­peã olímpica de ginástica rítmica e o marido, Andréa Zorbi, jogador de vôlei, três vezes campeão europeu e duas vezes mundial, foram o responsáveis pela fu­­são entre elementos da dança e dos esportes numa combinação bastante única.

Serviço

Play. Espetáculo de dança com a companhia Kataklò Athletic Dance Theatre. Dia 29 de maio (quinta-feira), às 21 horas, no Guairão (Praça Santos Andrade. s/n.º), (41) 3304-7900 . Ingressos: R$ 80 (platéia), R$ 60 (1º balcão) e R$40 (2º balcão). Meia-entrada válida para estudantes e pessoas acima dos 60 anos. 20% de desconto para Clube do Assinante Gazeta do Povo e/ou Cartão Teatro Guaíra na compra de um ingresso no nome do titular – os descontos não são cumulativos. Não serão aceitos cheques. Classificação indicativa: livre.

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